O policial militar Gesus Fernandes de Oliveira será levado a julgamento na próxima terça-feira (14) pela morte de Luiz da Silva Souza Junior, de 17 anos, ocorrido em junho de 2017 em uma chácara Rua da Divisão, no Jardim Monte Alegre, em Campo Grande.Advogado de defesa, Amilton Ferreira de Almeida

A defesa do policial alega que o policial estava de durante a festa, já a acusação afirma que o policial trabalhava como segurança no dia do ocorrido. No dia do crime, testemunhas afirmam que após uma confusão, ouviram um disparo dentro da casa de show e um do lado de fora, quando encontraram o corpo de Junior caído ao chão. Testemunhas afirmam que Luiz não estava armado, como alega a defesa do policial. “Ele agiu em legítima defesa quando viu o adolescente armado”, diz o advogado Amilton Ferreira de Almeida.

O advogado disse que irá contestar o laudo pericial, que segundo a defesa apresenta contradições em relação ao disparo dado contra o jovem. “Vou pedir a absolvição do meu cliente”, disse Amilton.

Na primeira audiência em 2019, irmã da vítima, Yndrid Luíza disse que jovem não tinha o costume de andar armado e que saiu escondido no dia do crime. “Minha mãe não deixava ele sair muito, então ele saiu escondido nesse dia”, conta. “Só lembro quando os amigos dele bateram na nossa porta dizendo que meu irmão foi baleado”. O julgamento foi adiado devido à pandemia da covid-19.