Policial é investigado por usar carro ‘do Proerd’ para fins particulares e até viagem de férias

Um terceiro-sargento da Polícia Militar é investigado por se apropriar de um automóvel acautelado para uso no Proerd (Programa de Educação e Resistência as Drogas e Violência) em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. Informações são de que o militar teria usado o veículo nas férias e, quase que diariamente, abastecia usando um […]

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Um terceiro-sargento da Polícia Militar é investigado por se apropriar de um automóvel acautelado para uso no Proerd (Programa de Educação e Resistência as Drogas e Violência) em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. Informações são de que o militar teria usado o veículo nas férias e, quase que diariamente, abastecia usando um cartão fornecido pelo Governo do Estado.

Conforme denúncia oferecida pela promotora Tathiana Correa Pereira da Silva, da 24ª Promotora de Justiça da Auditoria Militar Estadual, no dia 22 de novembro de 2016, o Poder Judiciário da Comarca de Ivinhema acautelou um Citröen C5 EX20 para uso junto ao Proerd de Nova Andradina. Em junho de 2017, o comando do 8ª Batalhão da PM repassou o automóvel ao sargento, que era coordenador do programa.

Naquele mesmo ano, o militar desenvolveu o projeto em três escolas da cidade. Porém, no ano seguinte, atuou em apenas uma escola e mesmo assim fazia uso constante do carro, inclusive com abastecimentos diários na conta do Estado. Em 2019, ele não iniciou o programa em nenhuma instituição de ensino, mas seguiu em posse do veículo.

O detalhe é que os superiores não foram informados de que o programa não estava em andamento. Ele sabia que, caso descobrissem, tirariam o veículo dele. Neste sentido, a denúncia afirma que ficou ainda mais evidente a partir deste ponto que o policial usufruiu do bem para interesses próprios.

O caso só foi descoberto quando o comando, durante visita a escolas da cidade, descobriu que o projeto não havia sido implantado em nenhuma unidade. Há registros de abastecimento do Citröen com cartão do Estado em outras cidades, enquanto o militar estava de férias. Para tentar acobertar a farsa, chegou a inserir informações falsas em relatórios. Porém, foi descoberto, indiciado e denunciado. O processo tramita na Vara da Auditoria Militar de Campo Grande.

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