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Polícia

Policial é acusado de facilitar contrabando divulgando operações no WhatsApp

Ele informava os melhores momentos para que as mercadorias atravessassem
Arquivo -
Sede da Corregedoria da Polícia Militar em Campo Grande
Sede da Corregedoria da Polícia Militar em Campo Grande

Cabo da Polícia Militar de , a 225 quilômetros de , é acusado de facilitar contrabando e descaminho na região do distrito de Vila Vargas. Conforme denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), o servidor participava “disfarçado” de um grupo de muambeiros e recebia vantagens para informá-los sobre a presença de equipes de fiscalização. 

Consta na peça acusatória que, em meados de outubro de 2020, a direção regional da PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou ao comando do 3º Batalhão da PM, relatando sobre o envolvimento do militar com práticas de corrupção. As primeiras informações eram de que o cabo se apossou irregularmente de mercadorias apreendidas. O relato foi o bastante para que tivesse início uma investigação mais aprofundada.

Desta forma, foi descoberto que, se passando por outra pessoa, o policial participava de um grupo de muambeiros e compartilhava informações sigilosas sobre operações policiais. Ele dizia quais os melhores momentos para que as mercadorias atravessassem pela região, com menor risco de abordagem e eventual apreensão. 

“[…] postava mensagens alertando aos membros do grupo de […] sobre a Equipe Policial que estava de serviço, no sentido de que os devidos policiais estavam realizando as apreensões com rigidez e assim alertá-los dos dias que não eram adequados para realizar o transporte de mercadorias, assim como avisava os dias em que estava de serviço para facilitar as passagens das mercadorias”, lê-se na denúncia.

O juiz Alexandre Antunes da Silva, da Vara Militar de Campo Grande, recebeu a denúncia e agendou para o próximo dia 21 de setembro a audiência do caso, oportunidade em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, bem como será feito o interrogatório do réu. Por conta da pandemia da Covid-19, o procedimento será realizado por videoconferência.

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