Os dois policiais militares, um cabo e um sargento, presos com celulares contrabandeados na última sexta-feira (12) em , a 160 km da Capital, foram suspensos das atividades da por 60 dias. Eles estavam presos preventivamente e, após audiência de custódia nesta segunda-feira (15), tiveram liberdade provisória concedida.

A pena, apesar de ser administrativa, impede os dois de exercerem a função na do Estado. No dia da prisão, equipes da Corregedoria – que já investigavam envolvimento de policiais em atividades ilícitas – receberam informação de que os dois militares iriam interceptar um ônibus que saía de Ponta Porã. Os dados foram obtidos a partir de escutas telefônicas e os dois tinham informação privilegiada de que havia um carregamento de celulares contrabandeados no ônibus.

Os policiais investigados pararam o ônibus e acabaram prendendo um homem por levando na viatura para o batalhão. A equipe da Corregedoria seguiu a viatura que fez uma parada próxima a ponte do Córrego Monte Alvão, onde ficaram alguns minutos.

Logo após, a chegada na delegacia os corregedores indagaram os militares sobre uma carga de celulares, que disseram não ter conhecimento. Dentro da viatura foi encontrado uma bolsa com três fones de ouvido em caixas lacradas, que o cabo disse ser do sargento. Já o sargento preferiu ficar em silêncio.

A equipe da Corregedoria, então, voltou ao local onde a viatura permaneceu por alguns minutos parada e lá encontrou embaixo de tábuas quatro volumes escondidos onde tinham 24 celulares contrabandeados, sendo oito iPhones e 17 Redmis, um total de 24 aparelhos.