Polícia Federal vai investigar caso de mulher mantida escrava por idosas em MS
A Polícia Federal passará a investigar o caso da mulher que foi feita de escrava por duas idosas de 70 e 84 anos, em Campo Grande. A vítima conseguiu ajuda em uma igreja e o caso acabou vindo à tona nesta terça-feira (23), quando o crime foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à […]
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A Polícia Federal passará a investigar o caso da mulher que foi feita de escrava por duas idosas de 70 e 84 anos, em Campo Grande. A vítima conseguiu ajuda em uma igreja e o caso acabou vindo à tona nesta terça-feira (23), quando o crime foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
De acordo com a delegada Joilce Ramos, o caso será enviado a PF que tem competência para investigar casos de trabalho escravo. A delegada ainda disse que esperam por doações para a compra da passagem aérea da mulher para que possa voltar para sua casa, em Minas Gerais onde vivia com a mãe antes de ser levada pela idosa, que a trouxe para Campo Grande.
Ainda de acordo com a delegada, a vítima está bem de saúde e não apresentou quadro de desnutrição, apesar de relatar que era obrigada a comer sobras de comida e ainda ter de fazer todo o trabalho doméstico sem receber nada por isso. A mulher ainda disse que foi proibida de manter contato com a família, e que todos os números de celular foram apagados pelas idosas que a mantinham trancada em uma casa. Também ainda é esperado por uma autorização judicial para que a mulher possa viajar, já que não tem documentos para fazer a viagem.
Escravidão
Conforme o registro policial, a vítima foi levada da casa da família há aproximadamente 9 meses e desde então a mãe não teve mais contato com ela. A idosa de 70 anos teria trazido a mulher para Campo Grande, onde ela era obrigada a fazer os serviços domésticos e se alimentava com restos de comida.
As idosas teriam apagado todos os contatos do celular da vítima, a proibindo de se comunicar com os parentes. Ela conseguiu fugir e pedir ajuda a um casal na igreja, que a encaminhou até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Ela foi ouvida pelo setor psicossocial e o caso foi registrado.
A polícia fez buscas pelas autoras no endereço de registro, mas elas não foram encontradas.
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