Polícia faz operação contra ‘Família Terror do Amapá’, facção que quer se instalar em MS

Facção é uma das mais violentas organizações criminosas da região norte do país

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Investigadores intensificam repressão à facção criminosa do Amapá
Investigadores intensificam repressão à facção criminosa do Amapá

Facção criminosa do Amapá, que se autodenomina Família Terror, que pretendia se instalar em Mato Grosso do Sul e expandir atividades ligadas ao narcotráfico, foi alvo da Polícia Civil, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), nesta segunda-feira (20).

De julho a dezembro, a Polícia já fez três ofensivas contra a facção, uma das mais violentas organizações criminosas da região norte do país. A escolha por Mato Grosso do Sul deve-se à estratégica localização topográfica para a realização do delito.

Em quatro meses, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão, apreensão de automóvel, celulares, documentos e outras evidências para nortear ulteriores diligências contra a facção.

As ações de repressão principalmente na região de fronteira decorrem de acompanhamento sistêmico, compartilhamento de informações e diligências conjuntas com o Draco da Polícia Civil do Estado do Amapá.

Na manhã da última quinta-feira (16), investigadores cumpriram mais um mandado de busca e apreensão na residência de uma das lideranças da Organização Criminosa, localizada na rua Ubá, bairro Indubrasil, em Campo Grande. Na diligência, foram apreendidos um veículo Fiat Cronos, celulares e documentos que podem nortear ações repressivas futuras.

No início deste mês, no bojo da “Operação Estol”, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e nove de prisão preventiva contra integrantes da organização criminosa responsáveis por roubar uma aeronave na cidade de Laranjal do Jari, no Amapá, em março deste ano. 

Os criminosos são narcotraficantes que enviavam drogas da Bolívia para o Amapá em grandes quantidades através de aeronaves de pequeno porte. O líder da ORCRIM é de Mato Grosso do Sul e daqui comandava o envio de entorpecentes para o Amapá junto com os demais membros. Após ter sua aeronave apreendida com entorpecentes no Paraguai, o grupo criminoso teria roubado outra no Amapá para continuar o transporte da mercadoria ilícita.

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