Polícia do Paraguai investiga se homem deixado em hospital da fronteira de MS é líder de grupo terrorista

Paciente está sob escolta e com câncer terminal

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A Polícia do Paraguai vai investigar se um homem deixado no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero na tarde desta terça-feira (10) pode ser o líder do grupo terrorista EML (Exército de Mariscal López), Alejandro Ramos Morel, conhecido como “Tenente Joel”. A suspeita é de que ele tenha sido deixado para morrer na unidade de saúde da fronteira com Ponta Porã, a 346 km da Capital.

Conforme apurado pelo Dourados News, o homem está sob custódia e com parte do rosto deformado por um câncer em estágio terminal. O chefe de investigações de Amambay, Hugo Diaz informou que o paciente tem as características de Alejandro Morel.

O líder terrorista foi expulso de outro grupo, o EPP (Exército do Povo Paraguaio) e fundou o EML em 2015. A polícia determinou que seja feito exame de impressões digitais para confirmar a identidade do paciente.

O filho do tenente Joel, Alejandro Antonio Ramos Ramirez, de 22 anos, foi morto no dia 1º de agosto junto a Alcides Mereles Carballo, de 29, durante confronto com militares do Comando de Operações de Defesa Interna, a 170 km de Ponta Porã.

Informações dão conta de que Alejandro Ramirez teria assumido o posto do pai há dois anos, após o diagnóstico de câncer. Dias depois da morte, familiares reconhecer o corpo.

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