A Polícia Civil da Zona Oeste do conseguiu identificar áudios em que a Thaysa Campos do Santos, de 23 anos, estava sendo ameaçada e temia pela sua vida e da filha. A jovem, que estava grávida de oito meses, foi morta e teve o bebê retirado de sua barriga, durante uma emboscada em setembro do ano passado.

Conforme o site Extra, a Polícia Civil utilizou um programa de investigação israelense capaz de recuperar mensagens apagadas e tenta descobrir se a jovem realmente foi atraída para uma emboscada. Câmeras de segurança mostram um homem arrastando Thaysa, próximo ao local aonde ela foi encontrada morta, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. 

Em alguns áudios, Thaysa pede pra mãe uma imagem de Nossa Senhora do Bom Parto, pois teve uma revelação na igreja sobre coisas ruins que poderiam partir de outras pessoas. 

“Deixa eu perguntar, a senhora conhece a Nossa Senhora do Bom Parto? Porque minha colega falou que era para mim (sic) comprar uma Nossa Senhora do Bom Parto”, diz Thaysa.

Após o desabafo, os áudios enviados para mãe e alguns familiares indicavam que a jovem estava sendo ameaçada de morte. Além disso, depois de publicar uma foto no facebook, a mulher recebeu um comentário de uma amiga virtual dizendo para tomar cuidado com o sinais, pois poderia lhe custar a vida. 

“Pelos áudios, dá para notar que Thaysa estava com receio e amedrontada. Ela dizia ter ouvido coisas, como que a criança que ela esperava não nasceria. Ela tinha medo achava que algo aconteceria antes ou durante o parto. Na minha opinião, minha filha foi vítima de uma emboscada”, revelou a mãe de Thaysa. 

Quinze meses depois do crime, o paradeiro da criança ainda não foi identificado e o crime segue sem solução.

O caso 

Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, foi encontrada morta em uma valeta, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. A vítima estava grávida de 8 meses e teve a criança retirada de seu ventre durante o assassinato. 

A jovem saiu de casa para buscar uma bolsa de bebê e desde então foi dada como desaparecida, sendo encontrada morta dias depois. O caso segue sem solução e é investigado pela Polícia Civil.