A 3ª Câmara Criminal do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou recurso ao pedreiro seria killer Cleber de Souza Carvalho, acusado de sete assassinatos em Campo Grande, e à esposa dele, Roselaine Tavares Gonçalves, denunciada por envolvimento em uma das mortes. Eles haviam recorrido em sentido estrito contra sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que os pronunciou para que sejam levados a julgamento pelos jurados.

Os dois, juntamente com a filha Yasmin Natasha Gonçalves Carvalhos, são acusados da morte de José Leonel Ferreira dos Santos, ocorrida em maio do ano passado. Na ocasião dos fatos, Yasmina teria invadido a casa da vítima juntamente com o pai, que golpeou Leonel com barras de ferro. Roselaine, por sua vez, teria articulado o plano de assassinato, bem como incitado o crime, como objetivo de ficar com a casa da vítima após a morte.

Leonel foi atacado enquanto dormia, sem qualquer chance de se defender. Após o crime, pai e filha arrastaram o corpo até a varanda, onde cavaram uma cova e enterraram. Roselaine teria agido, em contato com familiares da vítima, dissimulando-o sobre o crime, a fim de que acreditasse que o homem havia desaparecido. Após o crime, a família se apossou da casa. Eles foram presos, indiciados e denunciados pelo crime.

Cleber e a esposa recorreram, alegando que a peça acusatória é genérica e não individualizou os fatos imputados à Roselaine, comprometendo a defesa dela. Além disso, pediam a impronúncia dela, diante da insuficiência de provas. Além disso, Cleber solicitou a exclusão das qualificadoras no que diz respeito ao motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Contudo, o pedido foi rejeitado.