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Polícia

Negada liberdade a grupo acusado de torturar comerciante até a morte e depois carbonizá-lo em MS

Crime ocorreu em setembro do ano passado, em Campo Grande
Arquivo -

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida negou liberdade a Almiro Cassio Nunes Orgeda Queiroz Neto, Igor Figueiro Rando, Kelvin Dinderson dos Santos e Marcelo Augusto da Costa Lima acusados do homicídio do comerciante Ronaldo Nepomuceno Neves, ocorrido em . A vítima foi torturada, morta por asfixia e carbonizada após tirar satisfações a respeito de suposto furto cometido por um dos autores.

O magistrado explicou que, em razão da pandemia do coronavírus (Covid-19), a cada 90 dias é necessário reavaliar a necessidade de manutenção das prisões preventivas. Neste caso específico, entendeu que não havia fato novo suficiente para garantir a liberdade a algum dos réus. Além disso, levou em consideração a gravidade dos atos cometidos, conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público.

“Ressalto que a prisão deve ser mantida especialmente para se garantir a ordem pública, diante da gravidade e modo de execução do delito, que teria sido cometido mediante sufocamento, lesões com utilização de vidro, incineração do corpo e do veículo da vítima”, afirmou o magistrado em sua decisão.

O crime

De acordo com a denúncia e inquérito policial, no dia 11 de setembro do ano passado, Kelvin foi ao estabelecimento do comerciante, para esclarecimento de um furto ocorrido no local. Na ocasião, Ronaldo supostamente teria reagido de forma agressiva, amarrando Kelvin e o torturado. Mais tarde, Ronaldo teria ido até uma residência onde estavam os demais Almiro, Marcelo e Higor, e disse que mataria Kelvi, que naquele momento, ainda estava amarrado no estabelecimento. 

Marcelo então saiu do imóvel e foi ao comércio, onde resgatou Kelvin. Ao retornar para o local em que Ronaldo estava com os outros, Kelvin atacou o comerciante e pediu ajuda. Almiro, Igor e Marcelo então prestaram apoio, ajudando a amordaçar a vítima e a amarrá-la. Eles a agrediram e a asfixiaram até a morte e depois a queimaram com o veículo na estrada de acesso a cachoeira do Céuzinho, na saída para Rochedinho

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