Morte de PM por febre maculosa no RJ acende alerta, mas MS não tem registro de casos
Ações preventivas são feitas pela PMMS para diminuir riscos de contato com carrapato
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O caso de um policial militar que morreu de febre maculosa no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (21), após um treinamento na zona rural, acendeu um alerta em Mato Grosso do Sul. Mas, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Estado não tem registro recente de casos da doença.
O primeiro-sargento Carlos Eduardo da Silva teria dado entrada no hospital da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio, em estado grave e acabou morrendo no último sábado (23), dois dias após a internação. No Estado do RJ, uma segunda morte está sendo investigada por suspeita da doença e outras 60 pessoas que estiveram no mesmo local que as vítimas estão sendo monitoradas.
A primeira vítima realizou um teste PCR, no dia seguinte ao da internação, que confirmou a bactéria transmitida por carrapato.
Em MS
Chefe de comunicação social da Polícia Militar, o tenente-coronel Guilherme Dantas Lopes disse ao Jornal Midiamax que cada aluno é responsável pelo seu cuidado. “Não existe um protocolo, pois cada curso ele apresenta um enxoval, que o aluno tem que ter, como coturno, corda, buçal, manta, bandeide, atadura que tem que ter no kit do aluno”, explica o tenente-coronel.
Ele, que é ex-comandante do esquadrão da cavalaria, relatou que em sete anos, houve apenas duas suspeitas de febre maculosa. “Além da cavalaria ficar no Parque dos Poderes, que tem as capivaras que são hospedeiras do carrapato, que transmite a febre maculosa, tínhamos contato com o carrapato que passava para o cavalo, mas fazíamos a prevenção que não era obrigatória, mas não tivemos nenhum caso na Polícia Militar”.
A reportagem entrou em contato com a SES para saber sobre os casos de febre maculosa no Estado. “Não há casos da febre maculosa em Mato Grosso do Sul”, informou a Secretaria.
O que é a Febre maculosa
A febre maculosa (FM) é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii após a picada de um carrapato. A gravidade pode ser variável, apresentando desde formas clínicas leves e atípicas até formas graves.
Se não for devidamente tratada, a febre maculosa pode levar à morte em poucos dias. Por isso, a importância de identificar a doença o quanto antes.
Nos humanos, a febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia. O carrapato transmite a bactéria através de sua saliva, mas isso só ocorre quando o artrópode permanece em contato com o corpo da pessoa entre 6 e 10 horas. O período de incubação da doença é de 2 a 14 dias até que surjam os primeiros sintomas.
Sintomas da febre maculosa
Os sintomas são febre de início súbito, dor de cabeça e nas articulações e/ou prostração, seguida de manchas vermelhas predominantemente nas palmas das mãos e plantas dos pés, que pode evoluir para equimose, hemorragias e lesão no local onde o carrapato ficou aderido.
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