Prestou depoimento nesta quarta-feira (12) para o delegado Enilton Zalla da 2º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, que cuida do caso da morte de Anderci da Silva de 44 anos assassinada com um tiro nas costas, o namorado dela. Ele estava internado em uma clínica de reabilitação e o depoimento teve de ser adiado por duas vezes.

De acordo com om delgado Zalla, o namorado de Anderci manteve a versão contada no início das investigações quando o caso ainda estava sendo conduzido na 3º Delegacia de Polícia Civil. Ele disse que na noite do assassinato, o casal estava furtando uma bicicleta para que pudessem comprar drogas.

Ainda de acordo com Zalla, o namorado de Anderci disse que não sabe quem fez o disparo já que não conseguiu ver o autor. O inquérito teve de ser prorrogado por mais 30 dias. Os resultados dos exames da perícia na bala e no carro ainda não saíram e a polícia espera pelos laudos.

Deixada em

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, Anderci foi deixada em um hospital particular da Capital por uma caminhonete prata, com um ferimento nas costas, causado por arma de fogo.

Boletim médico divulgado neste domingo (21) durante o dia informava que a professora estava em estado grave e que ela teve uma queda na pressão arterial, “chegando quase a zero”. A atualização, datada com a hora de 12h51, constava como paciente “com alta chance de falecer nas próximas 24h”.

A comoção dos amigos tomou contas das após a notícia do falecimento. “É assim que vou sempre me lembrar da amiga Anderci da Silva: mulher forte, guerreira, lutadora, professora, sindicalista, cutista, petista, mãe, amiga…”, escreveu uma. “Perdi uma grande amiga, parceira de lutas e companheira de caminhada. Você nos deixou e agora fica um vazio”, postou outro.