Está marcado para esta terça-feira (30) a oitiva do motorista e o passageiro – pai e filho – da camionete S10 envolvida no acidente que resultou na morte da ciclista Emanuelle Aleixo Gorski, de 20 anos. O acidente ocorreu no último dia 10 de março, no cruzamento das avenidas Hiroshima e Mato Grosso e Emanuelle faleceu na Santa Casa.

Conforme o delegado Wilton Vilas Boas, da 3ª Delegacia de Polícia da Capital e responsável pelas investigações, além do depoimento dos dois, será pedido um exame pericial indireto. “Como o local do acidente não foi periciado no dia, encaminharemos todas as informações obtidas na investigação em trâmite ao Instituto de Criminalística para que ele possa fazer um laudo com o objetivo de se estabelecer a dinâmica do acidente”, afirma.

Ainda segundo o delegado, o motorista da camionete ainda não é considerado autor nas investigações. “Para que o mesmo posso ser responsabilizado criminalmente, somente após a conclusão das investigações, e isso dependerá ainda da realização de exame pericial”, conclui.

Também já prestaram depoimento, desta vez como testemunhas, a amiga de Emanuelle que pedalava com ela minutos antes do acidente ocorrer, nos Altos da Avenida Afonso Pena, e presenciou o fato, além dos frentistas do posto de próximo à . Segundo Vilas Boas, o filho do condutor deve ser ouvido como testemunha, e o motorista como investigado.

Atropelamento

Emanuelle tinha saído para pedalar com uma amiga nos altos da Avenida Afonso Pena e o acidente aconteceu quando ela voltava para casa. Conforme as primeiras informações, ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada para a Santa Casa. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos graves e morreu momentos após dar entrada.

O pai da vítima procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e registrou boletim de ocorrência, relatando o ocorrido. Ele soube que a filha tinha sido socorrida e levado para a Santa Casa, mas que não resistiu, mas não sabia da dinâmica do acidente.

Conhecido da família, engenheiro não teria visto jovem na via escura do . Ainda abalados com o acidente, o filho do engenheiro disse que o pai ainda será ouvido na delegacia. Ele ainda está muito abalado com o que aconteceu. “Ele nunca passou por isso, e nossa preocupação é com a família dela (Emanuelle) nesse momento”, disse o homem, que contou que no dia do acidente o pai estava devagar quando tudo aconteceu.