Menos de um ano depois, acusado de estuprar e matar Carla vai a júri popular

No dia 11 de fevereiro, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou Marcos André Vilalba, assassino confesso de Carla Santana Magalhães. O crime aconteceu em junho de 2020 e, nesta sexta-feira (19), foi agendado o julgamento para o dia 7 de abril, às 8 horas. Conforme a pronúncia, […]

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No dia 11 de fevereiro, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou Marcos André Vilalba, assassino confesso de Carla Santana Magalhães. O crime aconteceu em junho de 2020 e, nesta sexta-feira (19), foi agendado o julgamento para o dia 7 de abril, às 8 horas.

Conforme a pronúncia, Marcos será julgado pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo fútil, com tortura ou outro meio insidioso ou cruel, também por emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Ele também responde por estupro e vilipêndio, além de ocultação de cadáver.

Morte de Carla

No dia 30 de junho, por volta das 19 horas, Carla foi raptada por Marcos na Rua Nova Tiradentes, no Tiradentes, onde ela e o autor moravam. Eles eram vizinhos e a vítima foi imobilizada pelo réu com um ‘mata leão’. Após o golpe aplicado pelo rapaz, Carla desmaiou e foi levada para dentro da residência dele.

Segundo a denúncia, Marcos deu golpes de faca no pescoço de Carla e ainda fez um corte profundo. Após a morte da vítima, o acusado ainda vilipendiou o cadáver, praticando sexo com a vítima morta. Ainda consta nos autos que o crime foi praticado por Marcos sob alegação de que no dia anterior Carla o teria ignorado quando foi cumprimentada por ele.

Após os crimes, Marcos deixou o corpo de Carla escondido embaixo da cama por três dias, até que levou a vítima para uma conveniência, na esquina. Foi no início da manhã daquele dia 3 de julho que parentes de Carla que saíam para trabalhar encontraram a vítima. Com o corte profundo no pescoço e sem as roupas, Carla foi encontrada morta.

Após as investigações, Marcos foi preso por equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) duas semanas após o crime, com apoio do Batalhão de Choque.

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