Mais um caso: morador procura a polícia para denunciar furto de relógio de energia em Campo Grande
Primeiro caso ocorreu no Bairro Monte Castelo, onde ladrão furtou 10 metros de fios de energia
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Proprietária de imóvel comercial procurou a polícia na noite deste sábado (03) para denunciar o furto de dois relógios de medição de energia, que teriam ocorrido no início da noite de sexta-feira (02), em um salão na Vila Carvalho, em Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a dona do imóvel informou que ficou sabendo do crime na manhã deste sábado através de um vizinho. Então, dirigiu-se à Cepol do Bairro Piratininga para denunciar o caso.
É o segundo caso semelhante registrado na noite deste sábado em Campo Grande. O outro ocorreu em uma casa no Bairro Monte Castelo, onde o morador teve 10 metros de fios de energia de cobre furtados.
Crime recorrente
O furto de fios da rede elétrica e iluminação pública é um crime recorrente em Campo Grande. Os ladrões miram no cobre que compõe esse material, que é posteriormente revendido em sucatas. Porém, além dos transtornos aos consumidores dos serviços de energia, o furto de fios de rede elétrica também ocasiona prejuízos em altas cifras.
Somente no primeiro semestre de 2021, um prejuízo de R$ 106.778,74 em reparos desse segmento foi contabilizado em todo Mato Grosso do Sul pela concessionária de energia, a partir de 13 obras de manutenção causadas por furtos nas redes de distribuição, entre transformadores, para-raios e condutores roubados no Estado.
Já na Capital, os números são bem mais impressionantes. Ao Jornal Midiamax, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) relatou que o custo mensal para manutenção de serviços após furto de cabos alcançou o valor médio de R$ 100 mil, entre material e mão de obra, somente em 2021.
Ainda conforme a Secretaria, o tempo médio para religar um poste de iluminação pública pode variar entre um e cinco dias, e todo o serviço é financiado com recursos da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de iluminação Pública). Ou seja: quem paga a conta é o consumidor.
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