Pedreiro de 28 anos que matou Silvana Domingos, de 31 anos, morta no último dia 17 de agosto, com golpes de barra de ferro na cabeça, teve a prisão temporária convertida em preventiva. Após ser preso, ele disse que matou a mulher por ela ser garota de programa.

Ele ainda fugiu com o celular da vítima, o vendendo dias depois. O pedreiro foi preso 10 dias depois do crime após a polícia rastrear o celular de Silvana. O autor que estava preso na (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) vai para o presídio.

De acordo com a delegada titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Elaine Benicasa, e a delegada responsável pela investigação, Bárbara Alves, o autor foi preso em casa, no bairro Jardim Leblon.

Um desacordo causou a morte de Silvana. Segundo Bárbara, o pedreiro conversou com a mulher pelo celular e marcou o programa para a tarde do dia 17, pelo valor de R$ 100, por 1 hora, em uma casa no Bairro Los Angeles.

O pedreiro contou em depoimento que teve relação sexual com a vítima, mas ela afirmou que seria apenas por meia hora e não uma hora como combinado, pois o homem teria chegado atrasado.

Ele ainda teria insistido para ela cobrar metade do valor, mas Silvana não cedeu. O homem, então, foi a um mercadinho próximo da casa da vítima, quando teria recebido mensagem dela, pedindo para ele retornar ao local.

O pedreiro insistiu em pagar R$ 50, mas como ela não cedeu, ele com uma barra de ferro que pegou no jardim da casa, deu três golpes na cabeça de Silvana, que morreu no local. Questionado pela delegada sobre a motivação do crime, o pedreiro respondeu que a matou, pois ela era garota de programa.

Após o crime, o autor fugiu com o celular da vítima. Ele foi encontrado após o aparelho ter sido rastreado. “É o primeiro feminicídio na Capital, por que ele teve menosprezo por ela ser garota de programa. Ele mata porque tem relação de inferioridade. Ele disse que nunca agrediu a namorada, mas matou porque era garota de programa”, disse a delegada Bárbara.

Ainda segundo a delegada, o pedreiro estava vivendo normalmente e tinha vendido o celular. “Ele vivia a vida normal, se arrepende mais de ter sido preso do que pela morte”.

Conforme a investigação, o pedreiro contou que o crime não tinha sido premeditado e seria a primeira vez que ele pagava por um programa.

De acordo com a delegada Elaine, eram três linhas de investigação. “Agiotagem, drogas e possível envolvimento do ex-namorado, mas todos descartados”.