Nesta quinta-feira (20), foi a julgamento Ailson Masunaga Mendes, de 32 anos, acusado do homicídio de Wellington Goveia Barbosa, na época com 19 anos, em outubro de 2015. Ele acabou absolvido do assassinato pelo júri popular, mas condenado pelo porte ilegal de arma de fogo.

Conforme a sentença, assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, o conselho de sentença entendeu por absolver Ailson do crime de homicídio simples, por insuficiência de prova em relação ao dolo. Também pela ocorrência de legítima defesa e ocorrência de homicídio privilegiado.

Pelo porte da arma de fogo, o réu foi condenado a 3 anos de reclusão, com regime inicial de pena em semiaberto, por ser reincidente. Na época do crime, Ailson chegou a se apresentar na delegacia, mas foi liberado e respondeu ao processo em liberdade, sendo preso posteriormente por outro crime.

Homicídio

A vítima e um colega estavam sentados na calçada da casa, localizada na Rua Santa Quitéria, quando um rapaz de bicicleta se aproximou e efetuou os disparos. Wellington chegou a correr por alguns metros depois de ser atingido pelo disparo no abdômen, mas logo caiu.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e tentou reanimar a vítima, que não resistiu e morreu dentro da viatura. A Polícia Militar e uma equipe do SIG (Setor de Investigação Geral) também foram chamadas. O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e investigado pela 5ª Delegacia.

Aproximadamente 10 dias depois, Ailson se apresentou acompanhado do advogado. Ele alegou legítima defesa e disse que sofria ameaças por parte de Wellingotn, por conta do relacionamento dos dois com uma mulher, sendo que um seria ex e o outro atual. Na denúncia, foi apontado que Wellington teria tido um relacionamento com a ex-mulher de Ailson enquanto ele estava preso.