Jovem que matou após tapa em festa no Caiobá é indiciado por homicídio
Petterson Ribeiro Dutra, de 27 anos, acusado de matar Everton Quebra de Oliveira, de 29 anos, no dia 22 de novembro de 2020, após confusão em uma festa no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande, foi indiciado pelo crime de homicídio simples. O delegado Giuliano Biaccio, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, que ficou à […]
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Petterson Ribeiro Dutra, de 27 anos, acusado de matar Everton Quebra de Oliveira, de 29 anos, no dia 22 de novembro de 2020, após confusão em uma festa no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande, foi indiciado pelo crime de homicídio simples. O delegado Giuliano Biaccio, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, que ficou à frente do caso, encerrou o inquérito nesta sexta-feira (12).
De acordo com o titular da 6ªDP, as versões de testemunhas condizem com o que teria ocorrido na noite da festa. “As versões batem. Estávamos esperando apenas o resultado dos laudos, até por conta de outra vítima que foi esfaqueada”, explicou Biaccio. Por conta dessa outra vítima, Petterson também foi indiciado por homicídio simples na forma tentada. O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público.
De acordo com apurado pela polícia, que ouviu várias testemunhas no decorrer do inquérito, duas adolescentes teriam encostado no carro de Petterson, momento em que ele ordenou que elas desencostassem do veículo. Então, uma das garotas teria respondido que não precisava de tudo aquilo.
Neste momento, o autor desferiu um tapa no rosto da adolescente e todos saíram do salão para ver o que estava acontecendo. Um dos sobrinhos de Everton foi tentar defender a menina e quase foi esfaqueado. Everton também entrou na defesa e acabou ferido com um golpe na barriga. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu. A viúva do rapaz ainda disse que antes de fugir, o autor teria tentado atropelar quem estava na frente do salão de festas.
Petterson se apresentou à polícia três dias depois do crime e alegou legitima defesa. Para o delegado Giuliano Biaccio, Peterson disse que não empurrou a menina e muito menos desferiu tapas no rosto dela. Alegou que apenas verbalizou com ela para que desencostasse do carro dele. Sendo que neste momento entrou no veículo e o colocou mais próximo à esquina.
Quando tentou sair de dentro do carro foi cercado por um grupo, que passou a agredi-lo com socos e chutes. Para se defender, Petterson conta que pegou uma faca que estava na porta do carro e passou a desferir facadas. O autor ainda disse que Everton teria dado uma ‘voadora’ nele e então a faca acabou fincando no abdômen da vítima.
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