O brutal assassinato dos policiais civis, Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, completou um ano nesta quarta-feira (09). O crime movimentou a Capital de e causou indignação da categoria. Os policiais estavam trabalhando no momento em que ocorreram os fatos.

A morte dos dois agentes da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) causou comoção. Vários agentes, civis, militares, prestaram homenagens nas redes sociais. Os perfis do Instagram das instituições e também os perfis pessoais dos servidores foram tomados pela imagem do brasão da Polícia Civil em luto.

O crime ocorreu no final da tarde do dia 9 de junho de 2020. Os policiais estavam investigando crimes de roubos e furtos de celulares e, durante o transporte dos suspeitos, foram baleados na nuca. Antônio Marcos e Jorge não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

A princípio, o autor identificado como Ozéias Silveira de Morais, de 44 anos, morto na madrugada do dia seguinte, 10 de junho, em confronto com a polícia, não estava algemado pois era levado como testemunha.

Após atirarem contra os policiais, Willian Duarte Cormelato e Ozéias fugiram, cometeram um assalto e fizeram uma motorista refém. Com o carro dela, seguiram até a região do Nhanhá, onde então desceram e pegaram um táxi. Willian foi preso momentos depois e levado ao (Delegacia Especializada de Repressão a a Banco, Assaltos e Sequestros).

Já durante a madrugada do dia seguinte, Ozéias foi localizado na casa de um conhecido, no Jardim Santa Emília. Os policiais civis fizeram abordagem, mas ele reagiu efetuando disparos. Os policiais então revidaram e o suspeito foi atingido. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.