Executado no Monte Castelo pode ter sido alvo de vingança por ligação com outro homicídio

Ainda não há informações oficiais da polícia sobre autoria e motivação

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Local onde Kelvy foi assassinado no Monte Castelo
Local onde Kelvy foi assassinado no Monte Castelo

Kelvy Gonçalves de Almeida, morto com pelos menos dez tiros na noite desta sexta-feira (5), em uma oficina na Avenida Monte Castelo, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, pode ter sido alvo de acerto de contas ligado a outro assassinato. Informações são de que o rapaz teria matado há poucos dias João Cordeiro dos Santos Neto, de 29 anos.

Conforme apurado pelo Midiamax, testemunhas explicaram que Kelvy estava na oficina, em frente a um residencial de quitinetes, quando os executores chegaram. Houve uma discussão, o grupo tomou a arma dele, uma pistola, e o matou — com a própria pistola. Vizinhos ouviram primeiro em torno de quatro disparos e, logo em seguida, cerca de mais seis.

Os autores fugiram em uma moto e em um automóvel Gol preto. Não há detalhes sobre quantos eram. Testemunhas informaram que o grupo teria ido ao local cobrar uma dívida financeira, bem como acertar as contas pelo assassinato de João ocorrido dias atrás, no Jardim Presidente. Kelvy seria o principal suspeito da morte de João, crime supostamente cometido por motivação passional.

Os relatos são de que João era ex-namorado da namorada de Kelvy. A desavença foi acentuada depois que João teria ajudado a ex a encontrar uma moto para ela comprar. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não há informações oficiais sobre autoria e motivação. Testemunhas também apontaram a morte de Kelvy como fruto de uma disputa pelo controle da região norte da cidade.

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