Ex-diretora de asilo acusada de maus-tratos teria coagido funcionários em reuniões
Ela renunciou ao cargo e segue como servidora do município
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Filmada agredindo idosos, denunciada por maltratar, gritar e xingar os pacientes de um lar de acolhimento em Campo Grande, ex-diretora teria ainda coagido funcionários. A denúncia é de que, no fim de semana após ser confirmado o afastamento pelo Judiciário, a suspeita teria chamado funcionários um por um e feito ‘reuniões’ para que ficassem do lado dela.
Na noite de segunda-feira (29), o advogado de defesa Alex Santos confirmou ao Midiamax que a diretora pediu renúncia do cargo, deixando de presidir o lar de idosos. Mesmo assim, nesta terça-feira (30) o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) acabou entrando com o pedido de afastamento da servidora.
A renúncia tira a acusada da diretoria do asilo, mas ela segue no quadro de servidores do município. Na mesma peça, o MPMS, por meio da promotora Cristiane Barreto Nogueira Rizkallah, da 44ª Promotoria, junta novas provas contra a ré, alegando ainda que ela teria tentado convencer funcionários a prestarem depoimento em seu favor.
O que diz a emenda
Conforme a promotora Cristiane Barreto, chegou à acusação informação de que a então diretora usava da autoridade para intimidar os funcionários do abrigo e assediar também parentes dos idosos. Isso, para que eventualmente eles depusessem em favor da ré.
“Demonstrou não ter o perfil para lidar com as necessidades da pessoa idosa, merecendo que seu afastamento na administração ocorra o mais rápido possível e que o município ceda uma equipe técnica para intervir a instituição em caráter temporário”, pontuou a acusação. Conforme o MPMS, não foi verificada falha no serviço dos funcionários, apenas da diretora.
Também não deve ser determinada retirada dos idosos do abrigo, já que isso poderia prejudicar o desempenho dos pacientes e colocaria em risco a estabilidade psíquica e os vínculos que eles criaram entre si.
Coagiu funcionários
Segundo denúncia de um dos trabalhadores do lar ao MPMS, a então diretora teria chamado um por um para conversar em particular, após conhecimento da ação civil pública. Também chegou ao conhecimento da acusação que a diretora teria gritado com funcionários, dizendo que eles ficariam desempregados.
Testemunhas que prestaram depoimento na promotoria também alegaram que, como dirigente, ela seria uma boa funcionária, mas que não servia para trabalhar com pessoas idosas. “Grita, ofende, é boa como gestora, mas não tem perfil para lidar com pessoas idosas”, disse um dos depoentes.
Pediu renúncia do cargo
O Midiamax noticiou na segunda que a diretora pediu renúncia do cargo que ocupava no lar de acolhimento para idosos. “Ante aos fatos noticiados, para bem se defender e também evitando maiores prejuízos à imagem da Associação, a diretora renunciou ao cargo de Presidente e não mais atuará como sua gestora/administradora”, esclareceu a defesa.
Na ação que tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, a defesa da diretora pediu segredo de Justiça. Ela alegou que temia pela vida e que a mídia estaria noticiando tudo sobre o caso, inclusive que ofensas contra ela foram postadas nas redes sociais.
No entanto, o pedido não foi acatado pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho. Imagens das câmeras de segurança do asilo mostravam a conduta da diretora perante os idosos. Em mais de uma situação, ela foi filmada agredindo os pacientes.
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