Encontrado morto em matagal seria rapaz sequestrado por trio armado com submetralhadoras

Suspeitos se identificaram como policiais

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O homem encontrado morto no fim da tarde desta quarta-feira (11), em um matagal na região das Moreninhas seria Ailton Franco da Silva, de 24 anos. Desaparecido desde a madrugada de terça-feira (10), Ailton foi sequestrado por homens fortemente armados, que se passavam por policiais.

O delegado Rafael Kenji, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol comentou a suspeita de que seja a vítima. No entanto, ainda será feito trabalho de identificação. No local onde o corpo foi encontrado, também foram apreendidas 20 cápsulas, não sendo informado o calibre.

Também segundo o delegado, a vítima tinha várias marcas de tiros pelo corpo, principalmente nos braços e nas pernas. Os braços do homem estavam amarrados para trás e tudo indica que tenha sido desovado no terreno. 

Registro de desaparecimento

Conforme as informações do registro, feito pela mãe de Ailton, ele morava na comunidade Só Por Deus, no Jardim Centro Oeste. Na madrugada de terça-feira, por volta das 4 horas, ela recebeu uma ligação da nora, dizendo que Ailton tinha sido levado de casa por homens que diziam ser policiais.

Os suspeitos estavam armados com submetralhadoras e usavam coletes, além de máscaras cobrindo o rosto. Conforme a testemunha, eram três homens que estavam em um carro prata, sendo que um deles permaneceu no carro, enquanto outros dois foram até a porta da residência da vítima.

O trio teria dito que Ailton foi “preso por tráfico de drogas”, levando ele. O caso foi registrado inicialmente como desaparecimento de pessoa, na 5ª Delegacia de Polícia Civil. Já na tarde desta quarta-feira, um popular que passava pela estrada vicinal CG-315, na região sul da cidade, encontrou o corpo da vítima em um matagal.

A Polícia Civil e Perícia apontaram que Ailton foi assassinado a tiros. A princípio, ele teria sido morto pouco tempo antes do corpo ser desovado no terreno, por conta do estado de conservação do corpo. O caso passa a ser investigado como homicídio, além do sequestro. Equipes da Polícia Militar também estiveram no local.

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