Durante Operação Ouro Branco, 21 são presos e 200 kg de explosivos apreendidos
Submetralhadora e 239 kg de cocaína foram encontrados
Arquivo –
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Durante a primeira fase da Operação Ouro Branco, deflagrada pela Denar (Delegacia Especializa de Repressão ao Narcotráfico), foram presas 21 pessoas, além de 10 armas de fogo apreendidas. Entre elas, uma submetralhadora calibre .40 e quatro pistolas calibre .380 com mira a laser.
Também foram apreendidos 20 veículos, 200 quilos de explosivos, um colete balístico, dois revólveres calibre .38 e duas pistolas calibre .9mm. R$ 25 mil em espécie foram recuperados, além de 239 quilos de maconha.
Na segunda-feira (18), mãe, marido e filha da mesma família também foram presos durante o cumprimento de mandados. Além dos três da mesma família, entre eles Playboy, outros dois homens foram presos e encaminhados para a delegacia. Ao todo, são cumpridos 16 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão em vários pontos da cidade.
Segundo o delegado Hoffman D’Ávila, já foram apreendidos vários veículos e alguns dos alvos da operação encaminhados para a delegacia. A operação é contra lacagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
PM e agente penitenciário presos
Oito pessoas foram presas, incluindo um agente penitenciário, um policial militar e um interno do Presídio de Segurança Máxima, acusados de participarem de um esquema que ‘abastecia’ a unidade de Campo Grande com drogas. Entre os presos estão cinco homens e três mulheres – uma delas, esposa do interno. As prisões fazem parte da Operação Ouro Branco, deflagrada pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) nos últimos dias.
A entrada de maconha e cocaína no presídio funcionava com o interno saindo da unidade “escoltado” pelo agente penitenciário e pelo policial militar. O detento puxava uma estrutura onde era instalado o container com lixo até o lado externo. O preso “trocava” parte dos resíduos por tabletes de droga, escondidos nas bordas, tomando o cuidado de deixar parte deles, a fim de mascarar o cheiro. O procedimento durava pelo menos 1 hora
A esposa do preso, que morava perto da Máxima, localizada no Bairro Noroeste, junto a outras três mulheres, eram responsáveis por ‘abastecer’ o container que ficava do lado de fora. Elas eram avisadas por ligação, feita pelo interno, de quando um novo carregamento da droga chegaria. Pelo serviço, a esposa do preso recebia R$ 1 mil.
Já o policial militar fazia a vigilância do presídio e garantia o funcionamento do esquema. Foram apreendidos cinco celulares e R$ 70 mil em espécie. Além da droga, também era ‘transportado’ celulares e bebida alcoólica.
Equipe de investigação da Denar descobriu que, após o ‘sucesso’ do transporte da droga, o interno saía, junto aos policiais, para almoçar em um restaurante próximo ao presídio. O esquema era feito três vezes por semana.
Os autores foram presos em flagrante e vão responder por tráfico e associação para o tráfico, além do policial e do agente, por prevaricação imprópria.
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