Quando ele retornou, o pai ainda estava vivo, mas sangrando muito. O atirador, que continuava na fazenda, então decidiu dar fim de uma vez por todas e se aproximou, disparando outras vezes contra o pescoço de Adalberto, que não resistiu aos ferimentos e morreu na frente do filho.

Raoni chegou a ser preso e, em interrogatório, confessou o crime, alegando que ele e Adalberto trabalhavam como auxiliares de serviços gerais no local e que, na data dos fatos, após bebedeira, a vítima teria se alterado e passado a ameaçá-lo. Ele disse que atirou para se defender, pois caso contrário Adalberto atiraria nele.

No entanto, durante a instrução processual o réu foi solto e não foi mais localizado pelas autoridades, motivo pelo qual foi dado como desaparecido. Ele chegou a ser citado por edital, mas nunca foi localizado. Neste sentido, foi despachada nova ordem de prisão e, com ajuda dos filhos, os policiais civis de Jardim conseguiram localizá-lo.