Ao contrário do que disse o promotor do caso de sequestro do peão de fazenda, Juan Carlos Olmedo, um paraguaio de 46 anos, a participação de grupo criminoso armado não está descartada. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (26), na fronteira de Tacuatí e Nueva Germania, em San Pedro. 

O delegado também ressaltou que, em princípio, o fato é tratado como “desaparecimento” de uma pessoa e não como sequestro porque a família ainda não apresentou queixa oficial a respeito do que realmente aconteceu.

“Infelizmente, não podemos ter proximidade com a família. Ontem, o pessoal antissequestro de San Pedro foi ao local, encontrou uma motocicleta abandonada, que possivelmente pertencia ao irmão do administrador da fazenda, que está até agora”, explicou o delegado.

O policial também relatou ao ABC Color, que a família de Olmedo está “muito fechada” e “muito chocada”. “Ainda não conseguimos falar com a família, mas sim com os seus amigos e estamos a tentar ganhar confiança para os ajudar”, acrescentou.

O promotor antissequestro, Arnaldo Andrés Argüello, disse, em conversa com a imprensa paraguaia, que o incidente não foi perpetrado por um grupo criminoso armado como o EPP ou a ACA, mas por criminosos comuns. No entanto, Cardozo explicou que, apesar do fato de que “historicamente é um lugar onde se lutou muito (contra esses grupos criminosos)”.