Com última prova de agentes há 17 anos, comissão organiza concurso para Perícia em MS

Número insuficiente de profissionais resulta na demora por atendimento e sobrecarga

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A comissão responsável pelo concurso de prova e títulos para as 250 vagas para a Perícia, da Polícia Civil do Estado, se reuniu nesta quarta-feira (14) para definir as próximas etapas de seleção. Autorizado ainda para o ano de 2021, – o último certame para o cargo de agente de polícia científica foi feito em 2004 e para peritos em 2013 – o número insuficiente de profissionais vem afetando os atendimentos da perícia.

Na última segunda-feira (12), o atropelamento que resultou na morte de Sueli Terezinha de Oliveira, de 56 anos, teve a demora da perícia para ir até o local, de cerca de 6 horas. Segundo nota divulgada pelo Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Criminais Forenses de MS), esse tipo de situação deve perdurar por pelo menos um ano, por conta da falta de efetivo.

As vagas serão para médico legista, odonto-legista, perito criminal oficial, perito papiloscopista e agente de polícia científica. As etapas ainda não têm data marcada, e o concurso foi autorizado em março deste ano pelo decreto estadual 15.626.

Segundo o agente de polícia científica Keller Luiz de Oliveira, “é de suma importância a abertura do edital para os cargos de coordenadoria geral de perícias, principalmente para o de agente de polícia científica, tendo em vista que o último certame foi em 2004”.

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) acompanha os trâmites do processo seletivo. “São profissionais que vão suprir vagas que já fazem falta nos quadros atuais”, declara o presidente Giancarlo Miranda.

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