Casa que servia de ‘base’ para tráfico recebia de 4 a 5 carros com maconha por dia

Cada carro era lavado por um preço de R$ 50 a R$ 100

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Um dos presos de 22 anos, morador do Distrito de Anhandui, em Campo Grande, confessou, nesta quarta-feira (11), que durante 2 anos recebeu na casa vários carros vindos de outros estados.

Mas, o rapaz falou que não sabia que nos carros havia drogas, e que os veículos eram levados por ‘goianos’ para que fossem lavados e que recebia por cada lavagem de veículo valores que iam de R$ 50 a R$ 100. Ele ainda explicou que já chegou a receber na casa em que morava com seus avós de 4 a 5 carros de uma só vez.

Ele ainda falou que nunca abriu os carros para saber o que tinha dentro, e que era geralmente seu avô quem recebia as ligações avisando que veículos seriam levados para fazer lavagem, mas o autor disse acreditar que seu avô não sabia que nos carros havia drogas.

Quando a polícia fez a batida na casa, acabou encontrando um Spacefox e dois Hondas WR-V, em cada carro tinha aproximadamente 600 quilos de maconha. Já o outro preso de 22 anos confessou que estava fazendo tráfico de drogas.

Ele contou que tinha ido até a cidade de Dourados há três dias para tentar arrumar um emprego, quando recebeu a proposta de fazer o transporte da maconha recebendo o valor de R$ 15 mil. O outro preso também confessou o crime afirmando que receberia R$ 10 mil pelo serviço.

A PRF identificou o entreposto de droga em Anhanduí e, por se tratar de área municipal, acionou a Denar. A denúncia feita aos agentes era de que um veículo vinha do Paraguai carregado de droga e tinha o entreposto entre a fronteira e Campo Grande. A partir daí, foi identificada a base de apoio, em Anhanduí.

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