‘Bonitão’, que foi líder do PCC na fronteira, é condenado a mais de 35 anos por tráfico de armas e drogas

Giovanni Barbosa da Silva foi capturado no Paraguai quando estava substituindo Minotauro no comando da facção criminosa

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Criminoso liderava facção criminosa na fronteira
Criminoso liderava facção criminosa na fronteira

Um dos líderes do PCC (Primeiro Comando Capital PCC) no Paraguai, Giovanni Barbosa da Silva, foi condenado no último dia 27 de outubro, a 35 anos e seis meses de reclusão. Preso em janeiro no Paraguai, ‘Bonitão’, como é conhecido no mundo do crime, foi protagonista de uma tentativa de resgate em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

O brasileiro, segundo informações da Polícia Nacional do Paraguai, havia sido detido no dia 9 de janeiro deste ano. Com ele, os agentes encontraram um rifle da marca MOE, modelo FN15, número de série FNCR 001854, origem EUA, calibre 5.56 / .223, com dois carregadores e dois celulares iPhone.

Quando ‘Bonitão’ estava preso, cerca de 15 a 20 pessoas da facção criminosa interceptaram pela primeira vez um barco-patrulha da Polícia Nacional e fizeram reféns os policiais Víctor López, Reinaldo Esteche e Cristino Lesmo, para oferecer uma espécie de “troca de prisioneiros” por Barbosa.

O grupo armado chegou ao quartel da polícia com os agentes reféns e atacou o prédio com armas de alto calibre. Entretanto, o ataque foi impedido pela Polícia Nacional. Giovanni era considerado o novo líder do PCC no Paraguai e, segundo as investigações, teria assumido o lugar deixado por Sérgio de Arruda Quintiliano Netto, também conhecido por ‘Minotauro’.

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