Polícia investiga se assassino de professora morta a machadadas está no Tocantins

Após mais de um mês do feminicídio de Telma, a polícia continuas as buscas por Jadir

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São 38 dias em buscas por Jadir Souza da Silva de 51 anos, foragido após matar a ex-mulher Telma Ferreira Rabero de 44 anos, que foi assassinada a machadadas e pauladas, em Sidrolândia a 70 quilômetros de Campo Grande. O filho de 10 anos do casal estava na casa no momento do crime.

Segundo a delegada que atua no caso, Thais Duarte, a polícia havia recebido a informação de que Jadir estaria se escondendo no Tocantins, mas segundo a delegada ainda não confirmado o paradeiro do assassino. As buscas por ele continuam com a ajuda do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Estado.

Telma estava em casa na companhia do filho, que estava no quarto, quando Jadir chegou e a assassinou, com machadadas e pauladas. Ela foi arrastada para a varanda da residência. Gritos de socorro foram ouvidos por vizinhos na noite do crime.

Na fuga, Jadir usou o carro de uma amiga de Telma para fugir, e o abandonou logo em seguida. O crime ocorreu por volta das 20h30 do dia 11 de abril. “Houve uma discussão, porque o casal estava em processo de separação e ele não aceitava”, disse o delegado Daniel Dantas, que atendeu a ocorrência no dia do crime.

Na ocasião, Jadir teria arrastado Thelma para o quintal e a agredido até a morte. “A perícia constatou que ela levou vários golpes de objeto contundente. Ao lado do corpo foi encontrada uma foice, que pode ter sido usada no crime”, disse o delegado.

O filho caçula da professora, um garoto de 12 anos, estava no quarto jogando vídeo game quando ouviu os gritos da mãe e se deu conta do assassinato. Ele ficou em estado de choque e deve ser ouvido no decorrer do inquérito policial. Não havia histórico de violência doméstica entre o casal, disse o delegado.

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