‘A carne é fraca’: polícia investiga pastor por tentar beijar fiel à força em MS

A Polícia Civil investiga queixa de abuso sexual que teria sido praticado por um pastor a uma fiel de uma igreja em  Nova Andradina, a 296 km de Campo Grande. O caso chegou à Delegacia da Mulher do município no último dia 5 de janeiro. Conforme o Jornal da Nova, a mulher de 43 anos […]

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A Polícia Civil investiga queixa de abuso sexual que teria sido praticado por um pastor a uma fiel de uma igreja em  Nova Andradina, a 296 km de Campo Grande. O caso chegou à Delegacia da Mulher do município no último dia 5 de janeiro.

Conforme o Jornal da Nova, a mulher de 43 anos relatou à polícia que é membro da igreja e está passando por situações constrangedoras com o vice-presidente da denominação.

A vítima disse que o pastor estaria se aproveitando ao praticar gestos simples como um abraço, por exemplo, que acabavam sendo mais longos, com beijos seguidos e prolongados na face, enquanto fala a palavra de Deus. A mulher diz que em vários momentos precisava se esquivar para que o pastor não a beijasse na boca.

Em uma situação mais recente, consta no Boletim de Ocorrência que ela teria ido com o pastor ao templo para tratar sobre um projeto de doações. A vítima aceitou, pois viu a oportunidade de gravar o assédio.

Quando o pastor teria a levado para seu escritório, teria pegado um álcool gel, segundo a vítima, e passado nas mãos dela. Em seguida, deu um abraço e dizia: “Gostoso, gostoso. Faz tempo que não recebia um abraço da minha irmã. Quem não gosta de carinho?”

No mesmo momento do abraço, o pastor teria a segurado pelas bochechas, queixo e com as mãos beijou os seus olhos, um seguido do outro, e tentou beijar sua boca, mas a vítima se esquivou e o beijo pegou na parte superior dos lábios dela.

Com muita insistência o pastor ainda disse rindo: “Me perdoa, a gente fica animado, né? Eu me extrapolei, me empolguei. Desculpa aí, a carne é fraca”. Apesar de a vítima tentar sair, ele a cercava, tentando dar mais abraços.

Com as provas em mãos, então, a vítima saiu e procurou a delegacia de polícia para representar criminalmente contra o suspeito.

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