Um ano após o crime, acusado de matar adolescente chicoteado tem prisão mantida

Gilson Eloy Medeiros, de 46 anos, permanece preso pela morte do adolescente Alan de Moraes, na época com 16 anos. O crime aconteceu em setembro de 2019, na zona rural de Corumbá, município distante 444 quilômetros de Campo Grande. O juiz André Luiz Monteiro decidiu por manter a prisão preventiva do réu durante a manutenção, […]

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Gilson Eloy Medeiros, de 46 anos, permanece preso pela morte do adolescente Alan de Moraes, na época com 16 anos. O crime aconteceu em setembro de 2019, na zona rural de Corumbá, município distante 444 quilômetros de Campo Grande.

O juiz André Luiz Monteiro decidiu por manter a prisão preventiva do réu durante a manutenção, que acontece a cada 90 dias. Isso, porque ficou entendido que a prisão foi decretada garantindo a ordem pública. Além disso, o réu já foi pronunciado e será submetido a julgamento em Tribunal do Júri.

Também há provas da materialidade e indícios da autoria do crime. Portanto, ficou mantida a prisão de Gilson.

Relembre o caso

No dia 29 de setembro de 2019, por volta das 16 horas, Gilson teria matado Alan usando um chicote. O crime aconteceu na zuna rural de Corumbá, no Sítio São Domingos. A princípio, a informação é de que o chicote usado pelo réu é um ‘rabo de tatu’, um chicote com argolas de ferro ou aço.

Portanto, os golpes causaram traumatismo craniano no adolescente, que acabou morrendo. Além disso, segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o homicídio foi praticado após o adolescente furtar dois pelegos de montaria. Ou seja, por motivo fútil.

Também foi denunciado o recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o adolescente foi surpreendido quando jogava futebol com amigos.

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