Traficante que matou irmãos de 11 e 20 anos ao fugir da PRF pega 16 anos de prisão

José Humberto Dantas Júnior, de 26 anos, foi condenado a 16,4 anos de prisão pela morte de Higor Silva Barbosa, de 11 anos e Heloá Glésia Gonçalves Nascimento, 20, ocorrida no dia 28 de dezembro de 2019 no distrito de Nova Casa Verde em Nova Andradina, cidade a 240 quilômetros de Campo Grande. José atropelou […]

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José Humberto Dantas Júnior, de 26 anos, foi condenado a 16,4 anos de prisão pela morte de Higor Silva Barbosa, de 11 anos e Heloá Glésia Gonçalves Nascimento, 20, ocorrida no dia 28 de dezembro de 2019 no distrito de Nova Casa Verde em Nova Andradina, cidade a 240 quilômetros de Campo Grande.

Traficante que matou irmãos de 11 e 20 anos ao fugir da PRF pega 16 anos de prisão
Simone da Silva (Foto: Luis Gustavo/Jornal da Nova)

José atropelou Higor, Heloá e a mãe deles, a professora Simone da Silva, 45, no canteiro da rotatória da BR-267 com a rodovia MS-134, no momento em que fugia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) com 160 quilos de maconha dentro de um veículo Kia/Cerato, com placas de Vitória da Conquista (BA).

Higor e Heloá morreram no local e Simone foi levada em estado grave ao hospital e posteriormente se recuperou. Sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação), José Humberto que é natural de Dias d’Ávila (BA), atropelou os três no momento em que perdeu o controle da direção e passou por cima da rotatória.

Ele foi condenado por duplo homicídio simples e tentativa de homicídio, na qual recebeu pena de 9 anos e seis meses, por receptação do veículo roubado 1 ano e 10 dias e pelo tráfico de drogas 5 anos e 10 meses, totalizando 16 anos e 4 meses de reclusão.

No julgamento, José Humberto pediu perdão a Simone. “Quero pedir perdão de todo meu coração, pois nunca passou por minha cabeça tirar a vida dos filhos dela”, disse. A professora disse ao site Jornal da Nova que não é Deus para perdoar e que ele reflita enquanto preso. “Ele vai cumprir sua pena, logo estará livre e eu, vou ficar aqui sofrendo pela perda dos meus filhos, não tenho mais cabeça e nem disposição física de trabalhar mais. Nossas vidas foram interrompidas, é trauma insuperável”.

A juíza, promotor, defensor e jurados participaram do julgamento na sala do Tribunal do Júri, já a vítima, acusado e testemunhas, foram ouvidos por videoconferência, assim como participantes.

participantes.

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