Tenente-coronel da PM preso com contrabando é transferido e afastado de diretoria

Foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (24) o afastamento do tenente-coronel Luiz Carlos Rodrigues Carneiro, de 47 anos, que já foi alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) durante a investigação da Máfia do Cigarro em Mato Grosso do Sul, e preso na última terça-feira (17), com contrabando na BR-463, em Ponta […]

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Foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (24) o afastamento do tenente-coronel Luiz Carlos Rodrigues Carneiro, de 47 anos, que já foi alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) durante a investigação da Máfia do Cigarro em Mato Grosso do Sul, e preso na última terça-feira (17), com contrabando na BR-463, em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.

O oficial foi afastado do Deip (Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa) para DGPME (Diretoria de Gestão do Presídio Militar Estadual). O afastamento foi por inconveniência de permanência.

O tenente-coronel foi preso por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), que faziam patrulhamento na estrada vicinal, que liga o assentamento Itamaraty à BR-463. Os policiais desconfiaram já que o trecho é utilizado por contrabandistas e traficantes. Então, fizeram a abordagem.

Logo, de acordo com as informações, o carona se identificou como policial militar, tenente-coronel Luiz Carlos, mostrando inclusive sua identidade funcional. A polícia constatou que haviam alguns volumes no banco traseiro e ao perguntar ao motorista o que seria, Felipe respondeu que se tratava de mercadoria de origem estrangeira. Foi solicitado então que abrisse o porta-malas, onde continha outras mercadorias.

Foram encontrados 30 celulares Ipro Opal, 14 pacotes de cabo de internet e 400 cigarros eletrônicos. Os policiais do DOF deram voz de prisão aos dois, que foram então levados para a delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã. Em seguida, os militares seguiram para a Corregedoria da PM em Campo Grande.

Em depoimento, Felipe afirmou que foi contratado por “Galo” para pegar os produtos no Paraguai e que Luiz Carlos foi junto para dar apoio já que é policial militar. No entanto, o tenente nega. Ele afirma que foi junto de carona porque iria até o Assentamento Itamaraty, em relação a um dinheiro que entregaria ao ex-sogro para pagamento de funcionários.

Em 2018, durante desdobramento da Operação Oiketicus, realizada pelo Gaeco, Corregedoria da PMMS e Ministério Público Estadual, o tenente foi alvo de operação. Ele foi preso ao ser flagrado com 22 munições de calibre 7.62 para fuzil. Ele é ex-comandante da Polícia Militar Rodoviária.

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