Marido é levado para presídio, mas não admite que matou e esquartejou Graziela
Na manhã de quarta-feira (24), Rômulo Rodrigues Dias, de 33 anos, foi encaminhado ao Centro de Triagem em Campo Grande, presídio de Segurança Média. Ele é marido de Graziela Pinheiro Rubiano, de 36 anos, que está desaparecida desde 5 de abril e conforme as investigações, teria sido assassinada e esquartejada pelo marido. Rômulo foi preso […]
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Na manhã de quarta-feira (24), Rômulo Rodrigues Dias, de 33 anos, foi encaminhado ao Centro de Triagem em Campo Grande, presídio de Segurança Média. Ele é marido de Graziela Pinheiro Rubiano, de 36 anos, que está desaparecida desde 5 de abril e conforme as investigações, teria sido assassinada e esquartejada pelo marido.
Rômulo foi preso preventivamente no dia 17 de junho, uma semana antes da transferência. Exames de DNA comprovaram que vestígios de sangue localizados no carro de Rômulo eram compatíveis com o de Graziela. Além disso, testes com luminol onde o casal morava também indicaram poças de sangue.
Também durante as investigações, foi identificado que Rômulo chegou a pesquisar na internet sobre esquartejamento. Ainda havia buscas sobre um medicamento de efeito anestésico. No entanto, mesmo após a prisão preventiva, Rômulo não se manifestou sobre o crime. Ele permaneceu em silêncio e também não confessou.
Com as provas, ele deve responder pelo feminicídio e ocultação de cadáver, já que o corpo de Graziela ainda não foi encontrado.
Vestígios de sangue
No dia 22 de maio, o Midiamax noticiou que vestígios de sangue foram encontrados no carro de Rômulo, após perícia. As amostras foram coletadas no banco traseiro do Corsa do suspeito. Dois dias antes, na noite de 20 de maio, policiais da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) e equipe da Perícia foram até a casa de Graziela, onde foi feito teste com luminol.
Com o teste, várias marcas de sangue foram encontradas. Em uma dispensa, a marca que indicava material genético, no caso sangue, indicava uma pegada humana. Em um cômodo, que não seria dentro da casa deles, uma poça de sangue de 1,5 metro de comprimento por 2,5 metros de largura.
No tanque, pia, em uma toalha e em uma escova de lavar roupas também havia vestígios de sangue.
Desaparecimento de Graziela
Rômulo chegou a contar para a polícia que, no dia do desaparecimento da esposa, teria ido com ela até o Balneário Atlântico. Lá, o casal tem um loteamento e estava construindo. O marido disse que a vítima pulou em um lago, o que teria gerado uma briga entre eles.
O marido ainda revelou que após a briga, Graziela saiu rumo ao lago e não retornou mais. Ele também disse que ficou na cozinha terminando a construção e como ela não retornou, foi embora para casa. No dia seguinte, como trabalham na mesma empresa, Rômulo levou chave, uniforme e entregou ao chefe dizendo que Graziela não voltaria mais.
Em uma segunda versão, o marido manteve a mesma história do loteamento, mas mudou um trecho. Ele afirmou que uma mulher homossexual teria procurado o casal na residência deles e perguntado se Graziela morava ali. Ele disse que sim, então essa mulher passou a xingar Graziela fazendo acusações de que a estudante teria um caso extraconjugal com a companheira dela. Ela também teria mostrado um vídeo para Rômulo, em que a esposa se masturbava.
Segundo Rômulo, o casal brigou após ele questionar sobre o vídeo, sendo que Graziela ficou com vergonha e saiu. Na versão de Rômulo, Graziela não levou os pertences pessoais, também deixou carro, moto e o terreno que pertenceria ao casal. Até o momento, nenhuma das versões contadas por Rômulo foi confirmada como verdadeira. Ele ainda não teria esclarecido o motivo do sangue na casa ou no carro.
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