STF nega liberdade a ‘Irmão Levi’, homem forte do PCC preso há 1 ano em MS
Apontado como o homem forte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no Paraguai, fronteira com Ponta Porã em Mato Grosso do Sul, Levi Adriani Felício conhecido como o ‘Irmão Levi’ perdeu mais uma batalha na Justiça quando tentou no STF (Supremo Tribunal Federal) o pedido de revogação de sua prisão preventiva, que acontecia […]
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Apontado como o homem forte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no Paraguai, fronteira com Ponta Porã em Mato Grosso do Sul, Levi Adriani Felício conhecido como o ‘Irmão Levi’ perdeu mais uma batalha na Justiça quando tentou no STF (Supremo Tribunal Federal) o pedido de revogação de sua prisão preventiva, que acontecia há 1 ano, no Paraguai quando foi detido na Operação do Norte, pela polícia paraguaia, no dia 14 de outubro de 2019.
O pedido de habeas corpus de Levi foi julgado no dia 8 de outubro deste ano, e teve seu pedido de liberdade negado pelo ministro relator Celso de Mello, que em sua fundamentação apontou ‘Irmão Levi’, como de alta periculosidade e integrante de uma sofisticada organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas, “ o réu faz do comércio de entorpecentes a sua profissão, a indicar que ele, caso venha a ser solto, voltará à criminalidade”, relata Celso de Mello.
Em outra parte do despacho, o ministro ainda relata que após a prisão de Sérgio de Arruda Quintiliano, conhecido como ‘Minotauro’, em fevereiro de 2019 em Balneário Camboriú, Levi se tornou o homem forte do PCC, no Paraguai, responsável pelo controle do tráfico de drogas na fronteira e pela remessa das mesmas ao Brasil.
Levi teria se tornado pessoa importante no cenário da criminalidade em solo paraguaio, provendo o abastecimento de drogas para as organizações criminosas do PCC e CV (Comando Vermelho), conforme apurado pelas autoridades paraguaias.
Disputa pelo controle da fronteira
Depois da execução de Jorge Rafaat em junho de 2016, a fronteira de Ponta Porã com o Paraguai se tornou alvo de disputas entre facções criminosas e grupos armados para o controle do narcotráfico de armas e drogas. Desde, então, vários tentaram se impor e o PCC, facção dominante no Estado, vem controlando a região, que já teve como protagonista também o narcotraficante Jarvis Pavão, preso no Paraguaia e depois deportado para o Brasil, onde cumpre pena em um presídio federal de Brasília.
Trégua na fronteira?
A prisão de Levi Adriani Felicio, durante a Operação Norte, da polícia paraguaia, em Assunção, no dia 14 de outubro de 2019, trouxe uma falsa esperança de que haveria trégua na fronteira, na disputa territorial, já que o fornecimento iria ficar ‘cortado’ até a reorganização criminosa. ‘Irmão Levi’ era o principal fornecedor de armas e drogas para as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).
Quando Levi foi preso em seu apartamento de luxo, no bairro Vila Morra. Depois de dois anos de investigações, além de Levi a polícia também prendeu uma brasileira e seu braço direito, Márcio Gayoso.
Corredor do narcotráfico
Mato Grosso do Sul é apontado como principal corredor do narcotráfico que abastece regiões de alto consumo no Brasil, além de rotas internacionais. A corrupção e a falta de estrutura policial, além da dificuldade para monitorar a extensa faixa de fronteira seca, são os principais elementos que tornam MS atraente para os narcotraficantes.
Maconha e cocaína, além de armamento pesado saem da fronteira com destino ao Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.
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