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Polícia

Exatamente 8 anos atrás, outro jornalista era assassinado na fronteira de MS

A execução de Lorenzo Veras, o Léo Veras, repórter atuante na região de fronteira entre Paraguai e a cidade sul-mato-grossense de Ponta Porã, na noite desta quinta-feira (12), ocorreu exatamente 8 anos após o assassinato de Paulo Rocaro, outro jornalista vítima da violência na região. Nesta quinta-feira (13), o Sinjorgran (Sindicato de Jornalistas Profissionais na […]
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Fotos do assassinato de Paulo Rocaro (esq) feitas por Leo Veras (dir) em 2012: executados na mesma data (Fotos: Leo Veras
Fotos do assassinato de Paulo Rocaro (esq) feitas por Leo Veras (dir) em 2012: executados na mesma data (Fotos: Leo Veras

A execução de Lorenzo Veras, o , repórter atuante na região de fronteira entre Paraguai e a cidade sul-mato-grossense de , na noite desta quinta-feira (12), ocorreu exatamente 8 anos após o assassinato de Paulo Rocaro, outro jornalista vítima da violência na região. Nesta quinta-feira (13), o Sinjorgran (Sindicato de Jornalistas Profissionais na Região da Grande ) divulgou nota condenando o assassinato.

O sindicato lamenta e repudia o atentado contra o jornalista Léo Veras. Léo foi executado por pistoleiros enquanto jantava com familiares em casa, na cidade de , lado paraguaio da extensa fronteira seca. “Esse golpe brutal atingiu também todos os profissionais da comunicação que atuam na fronteira Brasil-Paraguai, escancarando mais uma vez a insegurança vivida por quem pratica o na região”.

Ainda na nota, o sindicato pede solução rápida do crime pelas autoridades paraguaias “já que a impunidade é mais uma forma de ferir o exercício livre da comunicação”. Por fim, é lembrada a morte do jornalista Paulo Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, o Paulo Rocaro, ocorrida em 12 de fevereiro de 2012.

À época, pouco mais de um ano após o crime, a polícia divulgou a informação de que um empresário teria mandado assassinar o comunicador por motivos políticos. O problema teria sido uma disputa interna dentro do Partido dos Trabalhadores. Paulo Rocaro e Cláudio Rodrigues teriam tido uma discussão e o jornalista afirmado que realizaria matérias com o intuito de expor a ficha criminal de ‘Claudinho’ e de como o crime organizado estaria trabalhando para se infiltrar no ramo da política na fronteira.

O mandante contratou Luciano Rodrigues de Souza e Hugo Estancarte para executarem Paulo Rocaro. E na noite de 12 de fevereiro, quando o jornalista dirigia um Fiat Idea pela avenida Brasil cinco, dos doze tiros disparados o atingiram. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Confira a nota na íntegra:

Ao lamentar e repudiar o atentado contra o jornalista Léo Veras (Lourenço Veras), na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020, em Pedro Juan Caballero (Paraguai), a diretoria do Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Região da Grande Dourados) ressalta que esse golpe brutal atingiu também todos os profissionais da comunicação que atuam na fronteira Brasil-Paraguai, escancarando mais uma vez a insegurança vivida por quem pratica o jornalismo na região.

Nada justifica a violência contra jornalistas e é de suma importância que esse crime seja solucionado o mais rápido possível pelas autoridades paraguaias, já que a impunidade é mais uma forma de ferir o exercício livre da comunicação.

Diante dessa tragédia, o Sindicato lembra que há 8 anos, em Ponta Porã (MS), cidade brasileira que faz divisa com Pedro Juan Caballero, o jornalista Paulo Rocaro foi assassinado, em 13 de fevereiro de 2012. Segundo a investigação feita pela polícia brasileira na época, ele teria sido vítima de um crime político.

Agora no velório de Léo Veras estarão praticamente os mesmos colegas que sepultaram o corpo de Paulo Rocaro. Por isso, o Sindicato cobra segurança e justiça e afirma sua solidariedade aos familiares de Léo Veras e a todos os comunicadores de Pedro Juan Caballero e de Ponta Porã.

Diretoria do Sinjorgran

Dourados-MS, 12 de fevereiro de 2020

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