Senado paraguaio lamenta morte de jornalista e fala sobre impunidade ao crime organizado

Membros do partido PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), no Senado paraguaio lamentaram a morte do jornalista Leo Veras, na noite desta quarta-feira (12), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã. Ele foi assassinado com 12 tiros enquanto jantava com sua família em sua residência. Membros do partido expressaram repúdio aos atos do crime […]

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Jornalista foi assassinado com 12 tiros (Arquivo pessoal)
Jornalista foi assassinado com 12 tiros (Arquivo pessoal)

Membros do partido PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), no Senado paraguaio lamentaram a morte do jornalista Leo Veras, na noite desta quarta-feira (12), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã. Ele foi assassinado com 12 tiros enquanto jantava com sua família em sua residência.

Membros do partido expressaram repúdio aos atos do crime organizado que tem agido na fronteira, com impunidade. Ainda segundo o ABC Color, a polícia paraguaia estaria sobrecarregada, e com isso, o poder econômico exercido pela máfia na fronteira teria aumentado.

Segundo informações passadas pela polícia, o assassinato de Leo Veras teria sido motivado pelas publicações de matérias onde ele denunciava o crime organizado na fronteira. O jornalista vinha recebendo ameaças nos últimos anos, disse uma das filhas dele.

A família agora está com medo já que não se sabe quem poderia estar por trás do assassinato de Leo Veras. Ele foi morto com 12 tiros na noite de quarta (12), enquanto jantava com a sua família. O filho de 8 anos do jornalista viu o pai ser morto.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o jornalista pedia que sua morte não fosse tão violenta, com tantos disparos de fuzil. No vídeo, Leo fala que espera que sua morte não seja com tantos tiros de fuzil, “por que aqui se um pistoleiro quer te matar, ele vem na sua porta, manda você abrir e te dá um tiro”.

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