Réu presta depoimento em audiência de 5 horas sobre morte de ex-prefeito

Prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (17), por videoconferência, o peão Luis Fernandes, o Paraguaio, de 54 anos, réu pelo assassinado do ex-prefeito de Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, Dirceu Lanzarini. O procedimento durou mais de cinco horas e foi conduzido pela Juíza Thielly Dias de Alencar Pithan e Silva, da Vara Criminal […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (17), por videoconferência, o peão Luis Fernandes, o Paraguaio, de 54 anos, réu pelo assassinado do ex-prefeito de Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, Dirceu Lanzarini. O procedimento durou mais de cinco horas e foi conduzido pela Juíza Thielly Dias de Alencar Pithan e Silva, da Vara Criminal local. 

Além do acusado, foram ouvidas 18 testemunhas. Paraguaio foi denunciado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, posse e porte de arma, e está preso no estabelecimento penal de Amambai. O processo, a partir de agora, segue para as alegações finais e somente depois será decidido se o réu será ou não julgado pelo Tribunal do Júri, juiz natural nos casos de homicídios dolosos contra a vida.

O Crime

Consta na denúncia que no dia 24 de fevereiro de 2020, por volta das 9h50, na Fazenda Jaçanã, o peão matou o ex-prefeito, de 62 anos, com um tiro na cabeça, e tentou matar o genro que acompanhava a vítima. Na ocasião, Dirceu havia ido ao local para falar com o denunciado, que trabalhava no local.

Após uma breve conversa, quando a vítima indagou algo sobre trabalho e o plantio, o acusado sacou o revólver que trazia na cintura e disparou contra as vítimas, resultando na morte do ex-prefeito e ferimentos no genro. O genro estava no banco do motorista, no interior do veículo e, mesmo ferido no braço e no pescoço, conseguiu fugir até a cidade, onde buscou atendimento médico. 

As vítimas foram transferidas para um hospital em Dourados, mas o ex-prefeito morreu poucas horas após o crime. De acordo com o Ministério Público, os crimes foram praticados mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, tendo o denunciado agido repentinamente contra vítimas desarmadas, que estavam no interior do veículo. O motivo dos crimes é fútil, pois a denunciado agiu quando conversavam sobre trabalho referente ao plantio e outros serviços.

Conteúdos relacionados