Quatro agentes presos depois de fuga do PCC são libertados pela Justiça

Neste fim de semana quatro agentes penitenciários do presídio de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, que haviam sido presos após a fuga em massa de 75 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram colocados em liberdade. Os agentes estavam presos desde o dia 19 de […]

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75 membros do PCC fugiram de presídio em Pedro Juan Caballero (ABC Color)
75 membros do PCC fugiram de presídio em Pedro Juan Caballero (ABC Color)

Neste fim de semana quatro agentes penitenciários do presídio de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, que haviam sido presos após a fuga em massa de 75 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram colocados em liberdade.

Os agentes estavam presos desde o dia 19 de janeiro quando aconteceu a fuga em massa do presídio. O ex-diretor Christian González e os chefes das guardas continuam presos. Segundo o site ABC Color, aos agentes implicados na fuga podem responder por associação criminosa, libertação de prisioneiros.

No dia 7 de fevereiro, dois membros do PCC foram recapturados em um apartamento de luxo, em Pedro Juan Caballero. Eles preparavam vários assaltos para pagar a dívida da fuga com a facção.

Celso Luís Alvarenga Oviedo de 24 anos e Hugo Ramon Pizurno de 19 anos foram recapturados na noite doa dia 7 de fevereiro. Os dois cumpriam pena pelo crime de trafica de drogas, sendo que Celso estava preso desde 2015 e Hugo desde 2016.

Os dois recapturados são acusados de participarem do massacre contra o Clã Rotela, que terminou na morte de 10 detentos, em junho do ano passado. Os dois foram encontrados em um apartamento que fica a 50 metros da linha internacional.

Eles planejavam fazer vários assaltos para pagar a dívida com a facção pela fuga quer aconteceu no dia 19 de janeiro.

Domínio da fronteira

A fuga em massa de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) do presídio de Pedro Juan Caballero, no dia 19 de janeiro, teria sido arquitetada para o reagrupamento da facção na disputa pelo tráfico de drogas, na região.

O plano teria sido elaborado pelos dois chefes regionais da facção, David Timoteo Ferreira e Osvaldo Rodrigo Pagiotto. Eles teriam tido ajuda de seis pistoleiros do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano, o Minotauro.

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