Procurado pela Interpol, guarda municipal que matou Paulo Magalhães é demitido

O guarda municipal, José Moreira Freires acusado de matar o delegado Paulo Magalhães teve sua demissão publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (28), em Campo Grande. Ele é procurado pela Interpol e está desparecido desde a deflagração da Operação Ormetà, em setembro de 2018. José Moreira Freires havia sido aposentado anteriormente e nesta quinta (28) […]

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O guarda municipal, José Moreira Freires acusado de matar o delegado Paulo Magalhães teve sua demissão publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (28), em Campo Grande. Ele é procurado pela Interpol e está desparecido desde a deflagração da Operação Ormetà, em setembro de 2018.

José Moreira Freires havia sido aposentado anteriormente e nesta quinta (28) no Diário Oficial foi publicada a sua ‘desaposentação’ e em seguida a sua demissão. A demissão foi assinada pelo prefeito Marcos Marcelo Trad (PSB). Freires foi condenado em 2018 a 18 anos de prisão pelo assassinato do delegado Paulo Magalhães, morto em frente da escola da filha, em junho de 2013.

Assassinato Paulo Magalhães

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Já Antônio Antônio Benitez Cristaldo fazia escolta dos dois em um carro. Depois que os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos para o trio, Rafael foi encontrado morto e partes do seu corpo foram jogados próximo ao lixão da Capital. Ele foi carbonizado e decapitado.

Segundo a promotoria, Rafael seria o ‘elo mais fraco’ dos três e poderia contar quem seriam os mandantes do crime. Por isso, foi eliminado. O corpo dele só pode ser identificado através de exames de DNA. Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.

Omertà

Freires também é apontado como pistoleiro da organização e a qual são atribuídas algumas execuções como a do Matheus Coutinho Xavier foi assassinado em frente à sua casa com 7 tiros de fuzil na cabeça, no dia 9 de abril.

Outra execução atribuída ao ex-guarda é a de Orlando da Silva Fernandes, 41 anos, conhecido como ‘Orlando Bomba’ executado com tiros de fuzil na cabeça, tórax, e braços em frente a uma barbearia. Dois homens chegaram em uma Dodge Journey, desceram e executaram ele, que saía do local e ia em direção à sua camionete Hillux. O crime aconteceu no dia 26 de novembro de 2018.

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