Preso por estuprar menina de 10 anos que foi enterrada viva pela mãe tenta liberdade

Aproximadamente três meses após ser preso, o padrasto de Gabirelly Magalhães de Souza, morta aos 10 anos pela própria mãe, tentou pedido de liberdade. Identificado como Piauí, ele foi preso em março em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, acusado de ter estuprado a criança. Conforme publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (8), […]

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Aproximadamente três meses após ser preso, o padrasto de Gabirelly Magalhães de Souza, morta aos 10 anos pela própria mãe, tentou pedido de liberdade. Identificado como Piauí, ele foi preso em março em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, acusado de ter estuprado a criança.

Conforme publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (8), a defesa requereu a liberdade provisória alegando excesso de prazo. No entanto, o juiz alega que os motivos que resultaram na decretação de prisão preventiva não permitem a concessão do benefício de liberdade provisória.

Também foi apontado que não houve excesso de prazo, uma vez que aconteceu demora na transferência do preso que já tinha entrado com um pedido de habeas corpus anteriormente. Sendo assim, a prisão preventiva foi mantida.

Estupro e homicídio

Em 21 de março, o crime foi descoberto pela Polícia Civil do município após a criança ser encontrada enterrada. Foi apurado que a própria mãe, Emileide Magalhães, de 30 anos, foi quem matou a filha a estrangulando e enterrando viva, causando a asfixia da criança.

Ainda nas investigações policiais, foi apurado que em 2019 a vítima chegou a contar para uma colega de sala que estava sendo estuprada pelo padrasto. A colega teria orientado a menina a contar para a professora, mas como a vítima já tinha sido ameaçada pela mãe por conta dos abusos, preferiu manter o silêncio.

A princípio, a mãe da vítima teria cometido o crime por ciúmes do marido, que estuprava a criança. O irmão, três anos mais velho, testemunhou o crime e foi obrigado a ajudar a mãe. Ele também acabou internado na Unei (Unidade Educacional de Internação), mas foi liberado dias depois.

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