Preso assassinado tinha acabado de ser transferido e estava ‘incomodando’ colegas

Sebastião Francisco da Paixão, detento de 69 anos assassinado na noite de segunda-feira (22) por colegas, tinha acabado de ser transferido. Ele cumpria pena na Máxima e foi levado ao IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde foi encontrado morto na manhã de terça (23). Segundo relato dos detentos, ele foi transferido no fim da […]

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Sebastião Francisco da Paixão, detento de 69 anos assassinado na noite de segunda-feira (22) por colegas, tinha acabado de ser transferido. Ele cumpria pena na Máxima e foi levado ao IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde foi encontrado morto na manhã de terça (23).

Segundo relato dos detentos, ele foi transferido no fim da tarde de segunda-feira e estaria incomodando os presos, falando alto. Um dos internos contou que apesar disso, ele não ameaçava ou mesmo ofendia os outros. Ao invés disso, ele falava alto sobre a mãe e sobre trechos da Bíblia.

Mesmo assim, ele estaria incomodando os outros presos. Sebastião foi colocado na cela destinada aos detentos que fazem tratamento médico, ocupada por aproximadamente 9 pessoas. Um dos internos seria o que estava mais incomodado com ele, então decidiu, com ajuda dos outros dois, “calar” a vítima.

Sebastião foi amarrado pelos braços e pernas e teve um lençol colocado na boca e nariz. Com isso, acabou morrendo sufocado e foi encontrado sem vida já na manhã seguinte. Os acusados responderão pelo homicídio qualificado por motivo fútil.

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