Por dinheiro, policial penal facilitava entrada de celulares e droga em presídio

Policial penal foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (20), sob suspeita de facilitar entrada de celulares, drogas e outros materiais ilícitos na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, município a 359 quilômetros de Campo Grande, em troca de vantagens financeiras.  A investigação teve início no ano passado, quando policiais penais, conhecidos antes […]

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Policial penal foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (20), sob suspeita de facilitar entrada de celulares, drogas e outros materiais ilícitos na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, município a 359 quilômetros de Campo Grande, em troca de vantagens financeiras. 

A investigação teve início no ano passado, quando policiais penais, conhecidos antes como agentes penitenciários, foram informados por um detento que, em uma das celas do presídio, internos estariam escondendo um aparelho celular.  No dia 16 de maio de 2019 foi realizada busca e apreendidos diversos telefones e maconha em um pavilhão.

A polícia apurou que a entrada dos objetos estaria sendo facilitada por um dos servidores, em troca de vantagem financeira. Foi decretada a prisão temporária do suspeito e realizada busca em sua residência e armário pessoal no trabalho.

No dia 23 de dezembro de 2019, foi dado cumprimento ao mandado de busca, que apreendeu, na casa do agente, onze munições intactas de calibre .38, de origem estrangeira, cinco celulares, quatro caixas de aparelho celular, oito carregadores de celular, um fone de ouvido, dois notebooks e um cartão bancário em nome do investigado.

O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de tráfico internacional de munição e o procedimento foi posteriormente remetido à Polícia Federal, que tem atribuição para investigar estes tipos de delitos.

Ao final da investigação, o delegado responsável pelo procedimento, Thiago de Lucena, representou pela prisão preventiva do suspeito, cumprida nesta data. O delegado destacou a gravidade do crime cometido. “Com um celular no interior de um presídio, o interno comanda crimes, corrompe menores lidera organização criminosa e pode até planejar uma fuga”, explicou Thiago.  

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