Policial que matou bioquímico em cinema é transferido para setor administrativo

O policial militar ambiental Dijavan Batista dos Santos, que matou o bioquímico Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos, foi transferido para o setor administrativo da 3ª Companhia de Guarda e Escolta anexa à PED (Penitenciária Estadual de Dourados). O crime ocorreu em uma sala de cinema, após discussão entre ambos. A mudança foi autorizada pelo […]

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Crime ocorreu dentro de sala de cinema. Foto: Divulgação/PC
Crime ocorreu dentro de sala de cinema. Foto: Divulgação/PC

O policial militar ambiental Dijavan Batista dos Santos, que matou o bioquímico Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos, foi transferido para o setor administrativo da 3ª Companhia de Guarda e Escolta anexa à PED (Penitenciária Estadual de Dourados). O crime ocorreu em uma sala de cinema, após discussão entre ambos.

A mudança foi autorizada pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Dourados e pelo  comando do 3° Batalhão da Polícia Militar. O réu foi solto em agosto do ano passado, em razão de deferimento de habeas corpus, e vinha atuando na PMA (Polícia Militar Ambiental). O policial ficou preso uma das celas do Presídio Militar em Campo Grande. 

O crime

Conforme inquérito policial, o PMA informou que estava na sala de cinema no shopping de Dourados, acompanhado dos dois filhos, de 14 e 10 anos de idade. A família ocupava as poltronas 9, 10, 11 da fileira sete e um dos filhos do policial sentava ao lado de Júlio Cesar. Júlio, conforme relato, começou a abrir e fechar os braços, também as pernas, batendo contra o menino sentado na poltrona 11. 

Neste momento, o pai optou por trocar de lugar com o filho e pediu para que a vítima parasse com as provocações. A vítima teria saído do local e dado um tapa no rosto do filho do policial. Já nas escadarias de saída, Júlio teria puxado a camisa do policial e dito para que resolvessem a situação ali mesmo.  Dijavan se identificou como PM e sacou a arma que portava na cintura, uma pistola calibre .40. Júlio tentou tirar a arma do policial, quando foi dado um disparo que o matou.