Polícia investiga se irmão de vítima ajudou serial killer a matar para vender casa

A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) investiga se o irmão de Flávio Pereira Cece, de 34 anos, estaria envolvido no assassinato cometido pelo serial killer, Cleber de Souza Carvalho de 43 anos, para vender a casa da vítima, localizada na Vila Planalto. Sete pessoas foram assassinadas pelo serial killer.

Frank, irmão de Flávio,estava desaparecido desde a venda da casa e vizinhos teriam dito ao Jornal Midiamax, que não vinham Frank há tempos. O próprio barbeiro que comprou a residência sem saber que havia um corpo enterrado em um dos quartos também confirmou o sumiço de Frank. Na época, o barbeiro pagou pelo imóvel o valor de R$ 50 mil.

Mas, durante as investigações feitas pela especializada foi descoberto o paradeiro de Frank, que foi levado para a delegacia onde presta esclarecimentos sobre a morte de Flávio Pereira. A polícia agora tenta descobrir se ele teria tido envolvimento no assassinato cometido pelo serial killer, Cleber, que confessou o homicídio de sete pessoas. Flávio foi morto em 2015.

No dia do assassinato, Cleber se armou com um pedaço de pau e golpeou a vítima. Em seguida, a enterrou no local. Tempos depois, acertou a venda.

Prisão serial killer

Cleber foi preso na madrugada desta sexta-feira pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, depois matar cinco pessoas em Campo Grande. No dia 15, as equipes foram com o autor na casa no bairro Alto Sumaré, para retirar o corpo de Flávio, localizado por volta das 17 horas, a cerca de um metro e meio de profundida. Foi preciso quebrar o piso para retirá-lo. No mesmo dia foi encontrado o corpo de Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016 e foi encontrado em uma casa a Vila Planalto.

Vítimas

Além de Hélio e Flávio, Cleber também matou José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos, José Jesus de Souza, de 44 anos, desaparecido na primeira quinzena de fevereiro de 2020, e Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, que desapareceu em 23 de junho de 2018.

Roberto, que teve o corpo encontrado em um terreno no Recanto dos Pássaros após quatro horas de escavações, teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal com ele, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Leonel foi enterrado nos fundos de casa, na Vila Nasser. José Jesus foi encontrado na madrugada de sexta-feira (15), enterrado em um terreno no Coophatrabalho.