PM preso na Omertà por integrar organização criminosa é transferido de batalhão

Nesta segunda (13), foi publicada a transferência do sargento Rogério Luis Phellipe do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Ele foi realocado para o BPMGdaE (Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta). Segundo a publicação no Diário Oficial do Estado, assinada pelo subcomandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes, […]

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Nesta segunda (13), foi publicada a transferência do sargento Rogério Luis Phellipe do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Ele foi realocado para o BPMGdaE (Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta).

Segundo a publicação no Diário Oficial do Estado, assinada pelo subcomandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes, o sargento passa agora a integrar o batalhão. Atualmente, ele está recolhido no Presídio Militar, preso durante a terceira fase da Operação Omertà no dia 18 de junho.

Denúncia e prisão

O policial militar foi preso durante a Armagedon, como foi nomeada a terceira fase da Omertà. Assim, no dia 10 de julho, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) ofereceu a denúncia, apontando o policial militar como membro integrante de organização criminosa, alvo das operações.

Além disso, foi apurado que o sargento atuava como motorista para uma pessoa, ligada a outros presos na primeira fase da operação. O MPMS chega a apontar que Rogério recebia ordens diretas de Marcelo Rios, guarda municipal preso também em 2019 na primeira fase da Omertà.

Segundo a denúncia, o policial pesquisava dados sobre determinadas pessoas, sendo que os nomes eram enviados a ele. Assim, o militar deveria levantar as informações para a organização criminosa, violando o sigilo funcional. Também foi apontado na denúncia que o PM estaria diretamente ligado a um Cherokee, que teria sido usado em um homicídio na região de fronteira com o Paraguai.

Por fim, o MPMS, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) denunciou o militar por integrar organização criminosa, corrupção e violação do sigilo funcional.