PM acusado de estuprar mulher presa que escoltava em hospital é condenado

Foi condenado pelos crimes de dormir em serviço e atentado violento ao pudor o policial militar Wesley Lobo de Freitas, lotado em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. Os crimes aconteceram em 22 de abril de 2019, quando o militar escoltava a vítima, presa, no hospital da cidade. A denúncia do MPMS (Ministério Público […]

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Foi condenado pelos crimes de dormir em serviço e atentado violento ao pudor o policial militar Wesley Lobo de Freitas, lotado em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. Os crimes aconteceram em 22 de abril de 2019, quando o militar escoltava a vítima, presa, no hospital da cidade.

A denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) atenta para os dois fatos. Primeiro, um colega de Wesley o flagrou dormindo em uma maca do hospital, durante o horário de serviço, enquanto ele deveria estar escoltando a detenta. Além disso, estava sem os trajes de uso obrigatório durante o serviço militar.

Já o segundo fato foi relatado pela vítima, que era escoltada pelo militar. Segundo ela, o policial começou a se aproximar e por várias vezes passou a mão no corpo dela. Quando ela ameaçou gritar, ele parou. No entanto ele chegou a dizer frases para a vítima, fazendo referência à prática de atos sexuais.

Em determinado momento a mulher foi ao banheiro e o policial entrou com ela, com a intenção de ver as partes íntimas da vítima. Ele ainda chegou a se masturbar na frente da mulher e dizia para ela olhar.

Condenação

Já no fim de outubro deste ano, o militar foi condenado pelos dois crimes, a infração aos artigos 203 do Código Penal Militar (dormir em serviço) e artigo 233 (atentado violento ao pudor). A sentença foi de 3 anos, 10 meses e 6 dias de reclusão, em regime inicial aberto, podendo apelar em liberdade.

Atualmente, o policial segue na corporação e recebe salário de R$ 3.859,92, segundo dados do portal da transparência.

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