Pintor que matou major do Exército por causa de cigarro enfrenta júri em março

A justiça definiu a data em que o pintor Bruno da Rocha será julgado pelo assassinato do major do Exército Brasileiro e professor Paulo Settervall. O crime ocorreu no dia 14 de abril do ano passado, em Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande. Conforme despacho da juíza Adriana Lampert, o réu vai a júri […]

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Paulo Settervall foi morto no dia 14 de abril
Paulo Settervall foi morto no dia 14 de abril

A justiça definiu a data em que o pintor Bruno da Rocha será julgado pelo assassinato do major do Exército Brasileiro e professor Paulo Settervall. O crime ocorreu no dia 14 de abril do ano passado, em Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande. Conforme despacho da juíza Adriana Lampert, o réu vai a júri popular no dia 3 de março, às 08h30, por homicídio qualificado por motivo fútil e meio que dificultou a defesa da vítima.

Consta nos autos do processo que o crime ocorreu por volta das 21h50, em frente a um hotel. Na ocasião, a vítima, que morava em Campo Grande, estava com a esposa e amigos a passeio em Bonito. Paulo fumava na frente do estabelecimento em que estava hospedado, quando o autor passou de bicicleta e pediu um cigarro, mas não foi atendido.

Logo em seguida, já sem bicicleta, Bruno voltou e abordou a vítima por trás. Quando Paulo virou-se para verificar de quem se tratava, foi esfaqueado no tórax. Diante dos fatos, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) ofereceu denúncia, considerando o motivo do crime e as circunstâncias que foi cometido. A denúncia foi recebida pela justiça.

“A materialidade está provada e não há nos autos elementos que autorizem uma sentença de impronúncia ou de absolvição sumária. Inexistem elementos que possibilitem, de plano, admitir-se a existência de uma circunstância que exclua o crime ou a culpabilidade do acusado, bem como de causas justificativas que o isentem de pena”, afirmou a juíza ao receber a denúncia e pronunciar o réu.

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