PF aguarda perícia para identificar responsáveis por queimadas ilegais no Pantanal

Depois do cumprimento de mandados de busca e apreensão na Operação Matáá, que resultou em uma prisão em flagrante na segunda-feira (14), a Polícia Federal agora aguarda a conclusão do trabalho de perícia. Assim, devem ser identificados os responsáveis por queimadas ilegais na região do Pantanal que já devastaram mais de 25 mil hectares do […]

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Depois do cumprimento de mandados de busca e apreensão na Operação Matáá, que resultou em uma prisão em flagrante na segunda-feira (14), a Polícia Federal agora aguarda a conclusão do trabalho de perícia. Assim, devem ser identificados os responsáveis por queimadas ilegais na região do Pantanal que já devastaram mais de 25 mil hectares do bioma.

Segundo o delegado Alan Wagner Nascimento Givigi, da Polícia Federal em Corumbá, nada chegou a ser apreendido nas fazendas em que foram feitas buscas. No entanto, foram realizados trabalhos de perícia e alguns funcionários foram ouvidos sobre o que envolve a operação.

Ainda conforme o site Diário Corumbaense, a partir dessa perícia poderão ser identificados os responsáveis pelas chamas. Estes incêndios se alastraram e consumiram mais de 25 mil hectares de mata nativa em áreas de preservação permanente. No entanto, ainda não há data definida para conclusão dos trabalhos.

Também além das fazendas, duas casas foram alvos da operação em Corumbá. Em uma delas, um produtor rural foi preso com armas de fogo. Além disso, documentos e celulares foram apreendidos e em Campo Grande foram cumpridos mais dois mandados.

Operação Matáá

A operação foi desencadeada com a finalidade de apurar a responsabilidade criminal pelas queimadas na região do Pantanal Sul. Assim, nas investigações e por meio da análise de imagens de satélites e o sobrevoo das áreas, a Polícia Federal identificou a evolução diária dos focos de queimadas da região.

Ainda de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), são mais de 14.700 focos de incêndios no Bioma Pantanal, de janeiro até agora. A operação foi denominada “Matáá”, que significa fogo no idioma guató e faz referência aos índios pantaneiros que vivem nas proximidades das áreas atingidas.

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