Serial killer: Polícia desenterra vítimas de pedreiro que matou pelo menos 5 em Campo Grande para ficar com imóveis
Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, preso na madrugada desta sexta-feira (15), teria se apossado dos bens de pelo menos duas vítimas que foram mortas por ele, José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos, e José Jesus de Souza, de 44 anos. De uma vítima, ele teria ficado com a casa, enquanto da […]
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Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, preso na madrugada desta sexta-feira (15), teria se apossado dos bens de pelo menos duas vítimas que foram mortas por ele, José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos, e José Jesus de Souza, de 44 anos. De uma vítima, ele teria ficado com a casa, enquanto da outra, teria vendido um terreno.
Conforme o delegado Carlos Delano, titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), os crimes foram cometidos da mesma forma, sendo as vítimas mortas com golpes na cabeça. Os três alvos já identificados também tinham outra semelhança, viviam sozinhos e não tinham convivência com familiares ou muitos amigos.
A terceira vítima, que teve o corpo encontrado após mais de 4 horas de trabalho intenso das equipes, Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, foi assassinada durante uma discussão. Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal com ele, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça.
Seu Leonel foi enterrado nos fundos de casa, na Vila Nasser. José Jesus foi encontrado na madrugada desta sexta-feira, enterrado em um terreno no Coophatrabalho. Já Roberto foi localizado em um terreno no Recanto dos Pássaros. Ainda há mais duas vítimas a serem localizadas pela polícia, que estariam enterradas embaixo de construções, conforme apurado pelo Jornal Midiamax.
Apropriação dos bens
De seu Leonel, Cleber ficou com a casa. O crime aconteceu no dia 2 de maio, quando Cleber foi acompanhado da filha Yasmin Natasha, de 19 anos, até a casa da vítima. Leonel acordou com o barulho dos autores, foi até a cozinha, onde foi assassinado com golpe de uma barra de ferro na cabeça. Depois, foi enterrado nos fundos da residência.
Bastou um dia até que o local fosse limpo e a família de Cleber começasse a morar no local. Após a divulgação dos fatos, um vizinho de José Jesus procurou a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) para relatar que ele estava desaparecido desde o final de fevereiro deste ano, e que suspeitava de Cleber.
Segundo ele, José desapareceu e pouco tempo depois Cleber foi visto na casa dele. Há suspeita de que ele tenha vendido a casa da vítima para a irmã, que segundo o vizinho estava morando na residência. Ainda não foram divulgadas identificações das outras vítimas e as equipes da DEH, Batalhão de Choque, Bombeiros e Perícia devem seguir com as buscas no decorrer do dia.
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